Freios em dia oferecem maior segurança em emergências

Manutenção do sistema de freio deve ser feita a cada dez mil quilômetros

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Qualquer problema que se tenha estando no meio do trânsito, geralmente a reação automática do motorista – e também a melhor saída – é pisar no freio. Um veículo como problemas nos freios é um grande risco, tanto para os passageiros, quanto para as demais pessoas no trânsito. Por isso, realizar revisões periódicas é fundamental para a segurança de todos no trânsito.

freioO sistema deve ser verificado, em média, a cada dez mil quilômetros ou, no máximo, dois anos de uso. A troca do fluido de freio garante que o sistema funcione sem riscos à segurança do automóvel. Há registros de casos de graves acidentes em que a perícia concluiu que o problema foi o fluido de freio, que acabou por não suportar uma frenagem brusca. Isso porque, ele é o responsável por acionar todo o sistema de frenagem do veículo. Dessa forma, caso esteja vencido ou abaixo do mínimo indicado, pode trazer riscos.

Para checar o nível de fluido não é preciso abrir a tampa do reservatório, que fica próximo ao motor e é em material transparente, justamente para que o seja verificado o nível sem que a tampa seja retirada. Caso o volume esteja abaixo do normal, é possível que haja algum vazamento no conjunto, que deve ser reparado. Nesses casos, é preciso verificar se cilindros, mangueiras, canos e conexões que integram o sistema têm algum defeito ou avaria.

Um dos locais de fácil percepção de que há algum problema é próximo às rodas. O fluido não deve ser apenas completado. É preciso que ele seja substituído. O painel também indica se há algo errado com o sistema de freio, por meio de uma luz – geralmente a do freio de mão. Mesmo se não existir vazamentos, o fluido de freio precisa ser substituído, conforme a recomendação do manual do veículo.

freio5A substituição evita que o líquido trabalhe com um percentual de água acima do recomendado. Isso porque, o fluido fica armazenado em um reservatório com abertura para a atmosfera. Assim, pode absorver a umidade do ar e reter água que, em grande quantidade, pode comprometer uma frenagem brusca. Esse tipo de situação altera o ponto de ebulição, diminuindo a capacidade do freio de atuar com segurança e precisão.

A falta do fluido também é prejudicial, pois pode oxidar e comprometer vários componentes do sistema de freios como cilindro-mestre, roda, válvula reguladora de pressão e válvulas da unidade hidráulica do ABS, por exemplo. Por isso, seguir a manutenção periódica, que avalia também as pastilhas e outros itens do sistema de freios do veículo é fundamental para evitar problemas e gastos maiores.

Assistentes de frenagem

freio3Os veículos novos contam com alguns sistemas que auxiliam em frenagens como o BAS – Brake Assist System – significa: “Sistema de Assistência à Frenagem” (conhecido ainda como AFU – Auxílio de Frenagem de Urgência – ou BA – Brake Assistance), foi criado para auxiliar o freio ABS (Anti-lock Braking System – tecnologia que evita o travamento das rodas), que só funciona eficientemente quando o pedal do freio é mantido fortemente pressionado.

Muitos motoristas, sem experiência com esse sistema de freio, pode se assustar com a trepidação natural que o acionamento do pedal provoca e parar de frear, ou frear com menos intensidade, o que compromete a eficiência do sistema. Para compensar esse tipo de comportamento – de aplicar maior ou menor pressão no pedal do freio – surgiu o BAS. O objetivo é alcançar a máxima eficiência do ABS, garantindo pressurização ideal do sistema hidráulico (ainda que o motorista não aperte o pedal com a força necessária).

Isso é possível graças a um dispositivo de detecção da velocidade de deslocamento do pedal de freio. Quando o sistema identifica que o pedal mexeu muito rapidamente, há liberação imediata do vácuo da unidade Booster, e o cilindro-mestre é acionado com força suficiente para que o ABS proporcione uma frenagem de emergência em segurança.

freio (1)Há ainda as luzes de freio adaptativas, que funcionam da seguinte forma: em caso de frenagens bruscas, de emergência, elas piscam alternadamente para alertar os motoristas que seguem atrás, reduzindo, assim, o risco de uma colisão traseira.

Já a Hold, que é associada aos freios ABS, mantém o veículo inerte em paradas temporárias, como nos semáforos, sem que o condutor precise manter o pé no freio. E o carro é liberado automaticamente apenas pressionando o acelerador. O sistema Hill Start Assistance (assistência de partida em aclives, em tradução livre) mantém o veículo parado por alguns segundos em inclinações, mesmo depois que o motorista solta o pedal do freio para pisar no acelerador.

Revisão antes da viagem de Carnaval é segurança aos foliões

Antes da viagem, é preciso eliminar vazamentos e checar a suspensão do veículo, sistema elétrico e itens obrigatórios

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Na próxima terça-feira é Carnaval. Esse é um feriadão que muitas famílias aproveitam para viajar. Mas, para um passeio seguro, fazer a revisão do veículo em uma oficina de confiança é primordial. O checklist vai desde a iluminação até o motor e , claro, sem deixar de lado o sistema elétrico, pneus e freios. Geralmente, as revisões veiculares preventivas devem acontecer a cada cinco mil quilômetros rodados. No entanto, em caso de viagem, esse procedimento deve ser antecipado.

Pneus
sulco-twiMuitas vezes, alguns itens importantes são esquecidos pelos motoristas, como a calibragem dos pneus e do estepe. É preciso verificar também o desgaste dos pneus. Há um limite chamado Tread Wear Indicator (TWI), quando ele é atingido significa que o pneu está gasto. Um pneu muito desgastado pode dificultar a aderência nas curvas e o aumento no consumo de combustível, já que, quanto menos o pneu adere ao asfalto, maior a força necessária para rodar. O TWI é uma pequena saliência de borracha no interior do sulco do pneu. Quando a altura dos gomos atinge essa saliência, significa que está na hora de comprar pneus novos.

Fluídos
troca de óleoÓleos e fluídos também não podem deixar de ser observados antes de uma viagem. A falta de fluídos no motor, por exemplo, pode ocasionar desgaste prematuro das peças. No caso dos freios, se houver vazamento do fluído, o motorista pode facilmente perder o freio. É preciso ainda verificar o desgaste das pastilhas, lonas e cilindros.

Iluminação
É igualmente importante verificar o sistema elétrico. O motorista tem de conferir o funcionamento das lâmpadas, setas e faróis. Esses componentes, se estiverem queimados, além de prejudicar a visão do motorista e de outros condutores, podem resultar em multas ao condutor.

Falta de itens obrigatórios é infração
itens-de-segurancaCircular com lâmpadas queimadas ou com algum defeito no sistema de iluminação, é infração média, com multa de R$ 86,13 e perda de quatro pontos na carteira de habilitação (CNH). Dirigir com o farol desregulado é infração grave, a multa é de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira do condutor.

Pneus carecas também rendem multa de R$ 127,69 e cinco pontos na CNH, assim como a falta de estepe. Macaco, chave de roda e triângulo para sinalização são itens obrigatórios no veículo. A falta de um desses equipamentos é infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e sete pontos na carteira.

Circular com limpador de para-brisas enguiçado, por exemplo, configura infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação. Um retrovisor quebrado (seja interno ou externo) ou que esteja sem condições de uso, pode resultar na mesma penalidade.

Todo veículo deve ter extintor de incêndio cheio e dentro do prazo de validade. A falta desse equipamento é a infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na CNH. A buzina também é item obrigatório no veículo, e circular com ela estragada pode resultar na mesma penalidade.