Conhecer o tipo e forma de funcionamento do alarme do veículo é importante para acioná-lo corretamente e garantir maior eficiência do sistema
São diversos os equipamentos que podem ser instalados no veículo para inibir ou dificultar a ação de bandidos, o mais comum é o alarme. Presente na maioria dos veículos, principalmente os mais novos, a tendência é que os alarmes automotivos interajam cada vez mais com a central eletrônica do veículo. Em um futuro próximo, será possível, por exemplo, checar o estado do alarme pelo celular, remotamente. Mas, e como funcionam os alarmes?
Os tipos de alarme mais comuns são os perimétricos e volumétricos. Cada um oferece um tipo específico de proteção, então é bom ficar atento para acionar corretamente cada tipo.
O alarme perimétrico é o tipo mais comum nos carros zero quilômetros. Esse equipamento monitora apenas a abertura indevida das portas, ativando o sinal sonoro. Mas, nem sempre esse tipo de dispositivo acusa a abertura indevida do porta-malas ou do capô do motor.
Já o alarme volumétrico utiliza um sensor ultrassônico, que emite ondas sonoras dentro do carro para monitorar possíveis movimentações internas. Uma cápsulas emite a onda e outra deve receber um certo padrão de onda. Qualquer alteração na onda ativa o sinal sonoro.
Formas de acionamento do sistema
O tipo mais comum de acionamento de alarme é apertar o botão do controle remoto. Esse dispositivo gera ondas de rádio que são interpretadas pela central do sistema, ativando-o. Porém, alguns equipamentos clandestinos conseguem, em algumas situações, identificar a frequência de onda emitida pelo controle, “copiá-la” ou bloquear o travamento das portas e ativação do alarme. Por isso, a polícia e especialistas em segurança alertam para sempre verificar se as portas foram realmente travadas e o alarme acionado ao deixar o veículo. (Veja como os criminosos agem).
Há alarmes modernos que têm um algoritmo especifico para cada equipamento, que randomiza o sinal emitido. Dessa forma, a sequência não é repetida, e apenas o sistema conhece qual a frequência a ser utilizada a cada acionamento.
Travamento remoto não é sinônimo de alarme
Ao comprar um veículo, verifique se na descrição consta expressamente que há alarme. Isso porque, algumas pessoas interpretam travamento remoto como sendo também acionamento de alarme. O veículo pode apenas permitir abrir fechar, por controle remoto, portas e janelas, mas não necessariamente ter ou acionar o dispositivo de alarme na mesma função.
De fábrica ou instalado
Carros zero quilômetro costumam ter restrições a realização de serviços fora da concessionária, sob pena do proprietário perder a garantia. Uma das vantagens em se manter o alarme original – ou instalado na concessionária – é que todo o seu desenvolvimento passou por controle de qualidade, como os demais componentes do veículo, que verifica até mesmo a interferência dos sinais ultrassônicos (se o alarme for volumétrico) em relação aos demais equipamentos eletrônicos do carro, como o rádio, por exemplo.
Já o alarme instalado fora da concessionária tem como vantagem poder ser instalado em outras áreas do veículo, que não na mesma posição homologada pela engenharia da fabricante do veículo, o que pode dificultar uma tentativa de desativação do sistema.