Alarmes têm acionamento e funcionamento distintos 

Conhecer o tipo e forma de funcionamento do alarme do veículo é importante para acioná-lo corretamente e garantir maior eficiência do sistema

carro Trava_Alarme.

São diversos os equipamentos que podem ser instalados no veículo para inibir ou dificultar a ação de bandidos, o mais comum é o alarme. Presente na maioria dos veículos, principalmente os mais novos, a tendência é que os alarmes automotivos interajam cada vez mais com a central eletrônica do veículo. Em um futuro próximo, será possível, por exemplo, checar o estado do alarme pelo celular, remotamente. Mas, e como funcionam os alarmes?

Os tipos de alarme mais comuns são os perimétricos e volumétricos. Cada um oferece um tipo específico de proteção, então é bom ficar atento para acionar corretamente cada tipo.

alarmeO alarme perimétrico é o tipo mais comum nos carros zero quilômetros. Esse equipamento monitora apenas a abertura indevida das portas, ativando o sinal sonoro. Mas, nem sempre esse tipo de dispositivo acusa a abertura indevida do porta-malas ou do capô do motor.

Já o alarme volumétrico utiliza um sensor ultrassônico, que emite ondas sonoras dentro do carro para monitorar possíveis movimentações internas. Uma cápsulas emite a onda e outra deve receber um certo padrão de onda. Qualquer alteração na onda ativa o sinal sonoro.

Formas de acionamento do sistema

O tipo mais comum de acionamento de alarme é apertar o botão do controle remoto. Esse dispositivo gera ondas de rádio que são interpretadas pela central do sistema, ativando-o. Porém, alguns equipamentos clandestinos conseguem, em algumas situações, identificar a frequência de onda emitida pelo controle, “copiá-la” ou bloquear o travamento das portas e ativação do alarme. Por isso, a polícia e especialistas em segurança alertam para sempre verificar se as portas foram realmente travadas e o alarme acionado ao deixar o veículo. (Veja como os criminosos agem).

Há alarmes modernos que têm um algoritmo especifico para cada equipamento, que randomiza o sinal emitido. Dessa forma, a sequência não é repetida, e apenas o sistema conhece qual a frequência a ser utilizada a cada acionamento.

Travamento remoto não é sinônimo de alarme

alarme portaAo comprar um veículo, verifique se na descrição consta expressamente que há alarme. Isso porque, algumas pessoas interpretam travamento remoto como sendo também acionamento de alarme. O veículo pode apenas permitir abrir fechar, por controle remoto, portas e janelas, mas não necessariamente ter ou acionar o dispositivo de alarme na mesma função.

De fábrica ou instalado

Carros zero quilômetro costumam ter restrições a realização de serviços fora da concessionária, sob pena do proprietário perder a garantia. Uma das vantagens em se manter o alarme original – ou instalado na concessionária – é que todo o seu desenvolvimento passou por controle de qualidade, como os demais componentes do veículo, que verifica até mesmo a interferência dos sinais ultrassônicos (se o alarme for volumétrico) em relação aos demais equipamentos eletrônicos do carro, como o rádio, por exemplo.

Já o alarme instalado fora da concessionária tem como vantagem poder ser instalado em outras áreas do veículo, que não na mesma posição homologada pela engenharia da fabricante do veículo, o que pode dificultar uma tentativa de desativação do sistema.

Tecnologia corrige danos na lataria sem afetar a pintura

Técnica corrige riscos, trincados e amassados do veículo sem deixar marcas disformes de tinta

carro antes-depois

Um risco grande ou mesmo um amassado no para-choque pode ser um aborrecimento ao proprietário do veículo. Mas, para tudo há conserto, e de preferência que não deixe marcas na pintura. Alcançar a cor exata para que a pintura seja perfeita é sempre um desafio aos profissionais que necessitam repintar um veículo. Para isso, equipamentos modernos e específicos são necessários, além de noções de combinação das cores e, principalmente, manter os olhos bem atentos ao trabalho de repintura.espectrofotômetro

Uma das novidades para este tipo de trabalho é a técnica que permite pintar apenas os riscos e não o carro todo ou parte do automóvel. O espectrofotômetro – um equipamento de leitura da pigmentação do veículo – permite o diagnóstico exato da cor aplicada na lataria. Assim, é possível misturar cada componente da tinta de forma que o resultado seja exatamente a tonalidade original de fábrica.

Ponto fundamental da reprodução de uma cor, a compreensão dos processos de como são desenvolvidas faz toda a diferença na hora aplica-las ao veículo. A repintura começa com a análise dos componentes da cor de um carro, para verificar, por exemplo, se a cor é metálica ou perolizada.

pintura carroA cor metálica aparenta refletir a luz, como um espelho. Já a perolizada tem como característica alterar a tonalidade conforme o ângulo de visão. O espectrofotômetro, permite fazer o cálculo da chamada curva de cor, pois fornece as quantidades e as combinações de cores que devem ser utilizadas para desenvolver a corda repintura, de acordo com a cor original.

pintura metalizadaUtilizar tintas à base d´água evita que a pintura deixe qualquer marca na lataria e ainda agilizar a secagem. Por esse processo, apenas a área danificada é recuperada, diminuindo assim o tempo e o custo do serviço. A técnica pode ser aplicada a qualquer modelos de veículo. O cliente paga de acordo com o grau do dano, não de acordo com o modelo do veículo.

Para assegurar de que não existem diferenças na tonalidade de cor do carro, ela é observada em diversos ângulos com o espectrofotômetro multiangular (25°, 45° e 75°). Se houver alguma diferença na cor, é feita uma nova mistura para que as pérolas, alumínio e pigmentos possam corrigir a diferença observada.

Camadas e polimentodetalhe-pintura-perolizada

Nas pinturas originais da maioria dos carros que estão em circulação hoje segue a estrutura: chapa metálica (carroceria), tratamento antioxidante (duas camadas), camada intermediária (primer, aquela que parece uma tinta sem brilho), base metálica (tinta) e verniz.

O polimento é uma técnica de acabamento em serviços de reparação, que ativa o brilho e elimina imperfeições como o acúmulo de materiais resultantes do processo de pintura, pois, quando se faz o polimento, retira-se uma camada muito fina do verniz, fazendo que os pequenos arranhões e imperfeições, que não ultrapassaram sua espessura, sejam retirados.

polimentoO polimento só é necessário em processos de repintura e retoque, já que a técnica é capaz de retirar pequenas sujeiras da pintura, eliminar escorridos ocasionados no momento da aplicação do verniz, igualar a textura e o brilho na junção da emenda.

É possível também polir o veículo sempre que houver necessidade de realçar o brilho ou eliminar riscos com pequenas profundidades na carroceria. Mas, é preciso ter em mente que, ao fazer o polimento, há uma diminuição do verniz, o que pode resultar em uma diminuição considerável dessa película, a ponto de não ser suficiente para proteger e dar o brilho desejado. A consequencia é a queima da pintura. Neste caso, é necessário repintar todo o veículo.

Rodas podem ser recuperadas, mas serviço exige técnica

Peças podem ser recuperadas, mas serviço precisa ser executado com técnica e conhecimento

roda liga leve 0

Não é nada difícil encontrar buracos nas ruas. Além do desconforto na direção, o carro pode sofrer avarias por conta deles, principalmente nas rodas e suspensão. A batida da roda em um buraco pode ocasionar diversos danos como trincas, amassados ou até a quebra da peça. As trincas representam maior risco, pois podem ficar escondidas sob o pneu e acabar causando sérios acidentes.

rodaDanificadaA rodas de liga-leve, compostas por cerca de 80% de alumínio e 20% de metais como cobre ou magnésio, são mais frágeis, o que pode agravar o problema. Sua resistência é menor que a das rodas de ferro, por isso, correm o risco de estragar até mesmo em buracos menores e impactos considerados não muito fortes. Esse tipo de problema leva à procura por oficinas de recuperação de rodas. O reparo é mais barato que trocar por uma peça nova. Mas, é preciso ser criterioso na escolha da empresa que realiza este serviço de recuperação. A indicação é optar por estabelecimentos que ofereçam mão-de-obra especializada, que trabalhem com materiais de qualidade e que invistam equipamentos de ponta.

roda ralada 1A empresa precisa ter conhecimento técnico para saber exatamente como proceder de acordo com cada tipo de avaria. Há diversos tipos de reparos possíveis em uma roda, desde apenas endireitar a peça até trocar a parte de trás. A pintura e outros cuidados estéticos dependem do local do dano e do interesse do proprietário em realizá-los. Esfolados e riscos nas peças, que são apenas defeitos exteriores e não comprometem a utilização da roda, podem receber apenas uma boa pintura e estará novo de novo.

Quando um amassado não trinca a roda, a recuperação é simples, basta endireitar a região danificada. Mas, quando existe alguma fenda é preciso avaliar a extensão do problema, levando-se em conta a segurança para usá-la após o conserto. Geralmente, as fissuras nas rodas são preenchidas com um tipo de solda específica.

Até rodas diamantadas podem ser recuperadas

roda-liga-leveNa hora de estacionar, o motorista está sujeito a encostar a roda no meio-fio da calçada. Essa “raladinha”, mesmo em rodas de liga leve diamantadas, é possível consertar. Apesar de ser resistente a impactos, a roda de liga leve é mais frágil quanto a danos superficiais. Por isso, se as “raladinhas” forem constantes, o prejuízo acaba sendo bem maior.

roda pinturaO conserto normalmente começa com a retirada da tinta. Depois, são feitas as correções das imperfeições – como lascas e arranhões –, que recebem massa plástica ou solda, dependendo da extensão da avaria. Depois, a roda recebe uma base de fundo primer e tinta de acabamento, e ainda uma camada de verniz, que dá proteção à peça.

Se a roda de liga leve for do tipo diamantada (aquela com efeito brilhante e espelhado), o trabalho é um pouco mais complexo. Em vez de apenas pintada, para se eliminar os arranhões ou amassados é utilizado um torno copiador, capaz de reproduzir com exatidão o desenho da roda.

Bancos em couro precisam de cuidados periódicos

Hidratação é essencial para manter o couro saudável. Reparo e remoção de manchas exigem tratamento profissional

banco couro carroCarros com bancos em couro demonstram sofisticação e requinte. Mas, esse é um luxo que exige cuidados. Para manter o revestimento com aspecto de novo é preciso hidratação a cada dois ou seis meses, dependendo do clima da região e do uso. No Norte e Nordeste, por exemplo, que são regiões mais quentes, o uso constante do ar-condicionado exige que a hidratação seja feita a cada dois meses. No Sudeste, o prazo aumenta para quatro meses, e, no Sul, chega a seis meses. Essa orientação vale tanto para couro quanto para os materiais sintéticos, que imitam o couro.

O couro pode ter vida útil de até cinco anos. E a hidratação é importante para que o revestimento não resseque. Isso porque, o couro é como a pele humana, que precisa de hidratação e tratamento para não ressecar ou descamar. Manter o material limpo também é fundamental para prolongar sua vida útil e manter o aspecto bonito.

Limpeza

banco couro limpezaA cor do couro influi no prazo de limpeza. Em relação aos revestimentos de cor clara, o ideal é que a limpeza seja feita toda semana, já que até a roupa pode sujar o revestimento. Se o revestimento não tiver manchas, o serviço pode ser executado pelo proprietário do veículo mesmo, apenas usando pano úmido com sabão ou detergente neutro, e secar com uma flanela (outras substâncias como ceras automotivas, polidores, óleos, fluidos de limpeza, solventes, detergentes ou limpadores à base de amônia não são recomendados, pois podem danificar o acabamento natural do couro). Mas, se o couro estiver manchado, somente um profissional especializado será capaz de remover as marcas.

hidratação banco couroHidratação

Logo após a limpeza, assim que a superfície estiver seca, é possível hidratar o couro. O recomendado é utilizar um hidratante líquido, para facilitar a penetração do produto pelos poros do couro.  A retirada do excesso pode ser feita, em média, 40 minutos depois da aplicação. Mas, um tempo maior ajuda a deixar o couro ainda mais macio. Por exemplo, aplicar à tarde e retirar o excesso apenas pela manhã, mais aveludado o couro vai ficar.

Materiais sintéticos

Os materiais que imitam couro precisam dos mesmos cuidados em relação à limpeza e à hidratação que o couro de origem animal. Mas, uma ação importante é evite deixar o veículo exposto ao sol por muito tempo, pois, diferente do couro natural, o revestimento sintético ressaca facilmente e pode se quebrar.

Restaurações

couro carro bancoPequenos reparos podem ser feitos em peças com danos causados, por exemplo, pelo tempo de uso. Como o revestimento é costurado em pedaços, muitas vezes pode-se trocar somente a parte danificada. Mas, em alguns casos, o melhor é trocar também toda a peça ao redor, já que, de um lote para outro há diferença de tonalidade do couro. Já se o dano é apenas um pequeno arranhão, o reparo pode ser feito com pintura no local afetado. Para isso, o dano não pode passar da superfície da pigmentação.

Cuidados simples com as borrachas evita infiltração

É possível se precaver da entrada de água no interior do carro com cuidados simples e checagem visual

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Nem é preciso enfrentar um alagamento para correr o risco da água invadir o interior do carro, basta falta de cuidado com borrachas das portas, por exemplo, para a água penetrar. Ainda estamos na época das chuvas de verão. As nuvens se formam rapidamente e a precipitação é grande. Aí, basta uma pequena parte da borracha da porta solta para a água já invadir o carro.

Para evitar esse tipo de aborrecimento, ter atenção e verificar periodicamente as borrachas de vedação das portas do carro é fundamental, já que elas podem perder seu efeito com o tempo. A qualidade das borrachas de portas dos veículos – chamada de guarnição – varia bastante. Somente a espessura das guarnições não é fator determinante da qualidade de vedação das portas. Geralmente, os modelos off-road e caminhonetes são feitos para suportar melhor tanto a água, como a terra e resíduos.

Resistência à água

borracha-guarnicoO desenho e a distância entre as portas e a carroceria, por exemplo, são fatores que também influenciam na maior ou menor resistência do veículo contra água. Esses são locais que dificilmente são limpos no momento de lavar o carro. Por isso, podem sofrer deteriorações causadas pela presença de resíduos. As portas sempre contam com um orifício para dreno da água, mas eles podem sofrer alguma obstrução, por isso, vale a pena checar de vez em quando. É importante também regular o fechamento das portas – por meio de parafusos de borracha com rosca, que dão mais ou menos pressão na hora de fechar uma porta ou a tampa traseira.

Conservação e limpeza

A melhor maneira de limpar as guarnições de portas é apenas com um pano umedecido com água. Se as borrachas estiverem muito sujas, pode-se utilizar detergente neutro. A aplicação de silicone líquido protege a borracha a longo prazo, mas acaba impregnando mais resíduos.

Não há um tempo de duração determinado para essas borrachas. Como qualquer material desse tipo, sofrem com tempo de uso e calor excessivo. Assim, podem até encolher de tamanho e a eficiência da vedação ser comprometida. As borrachas com ondulações e deformações deixam a água e os resíduos adentrarem no veículo. Nestes casos, o ideal é trocá-las.

troca borrachaOutros locais de possível infiltração

O parabrisa é um local que também pode permitir infiltração. Na troca do vidro, por exemplo, é preciso que o serviço seja executado por profissionais especializados, para se evitar que a água consiga escorrer aos poucos pelo painel do carro.

É importante ainda vistoriar os selos da parede corta-fogo do motor, locais por onde passa o cabo de embreagem e chicotes. Isso porque esses selos não foram feitos para resistir a grande volume de água. Abaixo do assoalho dianteiro também há selos, que tapam orifícios responsáveis pela saída de elementos químicos após a pintura na montadora. Embora sejam herméticos, é aconselhável verificar se não se soltaram ou deformaram.

Teto solar também pode permitir infiltração

teto solar1Carros com teto-solar também podem sofrer infiltração, muitas vezes causadas por falta de hidratação do tecido que veda e circunda o teto solar. O aconselhável é aplicar vaselina específica para tetos-solares.

Cuidados com a pintura deixam o carro sempre com cara de novo

Enceramento, polimento e espelhamento da pintura ampliam a proteção contra a ação corrosiva e podem conservar a aparência do veículo como a de um carro novo por mais tempo

limpar carro

Uma pintura bem cuidada valoriza o veículo na hora da revenda. O mercado oferece diversos produtos e serviços para deixar a pintura do automóvel sempre bonita e longe da sujeira, como enceramento, polimento e espelhamento, mas alguns cuidados básicos podem ser seguidos no dia a dia para evitar desgaste e manchas. Uma dica básica é sempre realizar a lavagem na sombra, com a lataria do carro fria.

São três os tipos de pintura automobilística mais comuns: sólida, metálica e perolizada. A sólida contém cores básicas, como vermelho, preto e branco. Já a metálica diferencia-se pelo aspecto metalizado da cor. E a perolizada contém mica na formulação, uma espécie de pérola tratada, que produz um efeito com três tonalidades diferentes, dependendo da incidência da luz. Por esse motivo é a mais cara de todas.

coco passarinhoApesar das pinturas serem diferentes, os cuidados necessários para sua manutenção são iguais. É importante lavar o carro pelo menos uma vez por semana, evitar estacionar embaixo de árvores para que folhas e fezes de pássaros, por exemplo, não atinjam a pintura, pois sua acidez pode oxidar a pintura e manchá-la. Nesses casos, o ideal é lavar a área atingida o quanto antes.

lavar carro 2A sugestão é sempre realizar a lavagem na sombra, e com a lataria do carro fria. Isso porque, a depender do produto a ser utilizado, lavar o carro ao sol ou com a carroceria quente pode manchar a pintura, devido à química do sabão ou detergente. Para não arriscar fazer uso do produto errado, é preferível optar por sabões neutros.

Após a lavagem, é importante secar totalmente a lataria, para evitar manchas de água. Deixar o veículo sempre protegido do sol, chuva, sereno, poeira e vento ajuda (e muito) a manter a pintura com cara de nova por mais tempo. O sereno, por exemplo, que deixa a superfície úmida durante à noite, pode manchar a lataria na exposição ao sol. Por isso, se não é possível guardar o carro em uma garagem coberta, a sugestão é cobrir o veículo com uma capa, ou tirar a umidade formada com água, antes da exposição ao sol.

Enceramento, polimento e espelhamento

polimento_e_cristalizaçãoEsses são grandes aliados na conservação da pintura, pois ampliam a proteção contra a ação corrosiva. O enceramento é o procedimento mais simples. A aplicação de cera automotiva cria uma camada protetora que reduz a ação da chuva ácida, da oxidação da tinta e evita o surgimento de manchas por produtos químicos em geral.

Já o polimento retira a menor parte possível da camada mais superficial da pintura, o verniz. Apesar de deixar a lataria com aspecto revigorado, o polimento não deve ser feito mais que três vezes durante a vida útil do carro, já que polir repetidas vezes pode retirar todo o verniz e apagar o brilho da pintura. O espelhamento é a aplicação de uma resina protetora sobre a pintura. Faz-se, assim, um nivelamento da superfície, removendo os defeitos.

Limpeza de veículos envelopados

envelopeAs pessoas que escolhem cobrir o automóvel com uma película, precisam ficar atentas quanto aos cuidados na hora de realizar a limpeza externa do veículo. É preciso escolher os produtos certos e evitar jatos de água com muita pressão, já que, com a força da água, a película pode se soltar com o tempo.

Outro fator capaz de danificar o adesivo são os produtos muito alcalinos. O recomendado é sempre utilizar os químicos com ph neutro. Verificar essa informação no rótulo do produto antes da aplicação é essencial para não causar danos ao material adesivo.

A lavagem a seco é uma boa opção de limpeza. A cera líquida utilizada para esse procedimento é de fácil manuseio e, além de limpar, mantém o aspecto fosco da película. Esse procedimento pode ser realizado quando o automóvel está somente empoeirado. A cera para a lavagem a seco contém polímeros que ajudam a proteger a película.

Mulheres são maioria entre motoristas com medo de dirigir

Dentre os motoristas que têm medo de dirigir, mulheres representam cerca de 85%. Mas, esse problema tem solução

mulher na direção

A maioria dos motoristas habilitados não veem problemas em dirigir, os movimentos se tornam inclusive automáticos. Outras pessoas, no entanto, simplesmente “travam” quando se sentam ao volante. De acordo com pesquisas, a maioria dos motoristas que tem medo de dirigir são mulheres – aproximadamente 85% –, geralmente entre 30 e 45 anos, e em menor porcentagem os homens. Estes, no entanto, costumam ter também mais dificuldades em assumir a fobia.

Segundo especialistas, as pessoas que têm medo de dirigir geralmente são detalhistas, organizadas, não gostam de críticas e não se permitem errar. A amaxofobia, que é o pavor de dirigir, tem como principais causas a falta de experiência, que provoca altos níveis de tensão; o medo intenso de entrar em pânico no trânsito e perder o controle; um trauma após ter sofrido ou testemunhado um acidente; e o receio de errar e de receber críticas.

O medo de dirigir é um transtorno psicológico que tem tratamento, e o primeiro passo para solucionar o problema é admiti-lo. Procurar ajuda é fundamental. É preciso pôr em prática tudo o que se aprendeu nas aulas de direção, desenvolver as habilidades motoras que envolvem o ato de dirigir. Para isso, existem autoescolas especializadas para pessoas já habilitadas, que oferecem aulas de direção e acompanhamento com psicólogos. A psicoterapia também ajuda a solucionar o medo de dirigir, trabalhando aspectos emocionais e práticos ao mesmo tempo, resgata a autoestima, diminui a ansiedade, aperfeiçoa o autocontrole e desenvolve bons comportamentos no trânsito.

direção feminina

Dicas

O Instituto de Psicologia Aplicada (Inpa) elenca dicas práticas para quem deseja superar o medo de dirigir:

  • Respire de forma mais lenta, isso ajuda a amenizar a ansiedade.
  • Faça algum tipo de atividade física e relaxamento muscular. Essas atividades produzem endorfina, substância que neutraliza quimicamente a ansiedade.
  • Crie aproximação com o carro, primeiro dentro da garagem – ajustando o banco, espelhos, sentindo o volante, o câmbio.
  • Outro bom exercício é ligar o carro e realizar pequenos movimentos, para frente e para trás, por exemplo, dar voltas em ruas pouco movimentadas, sem crianças ou obstáculos.
  • Nesse processo de ganhar autoconfiança, faça apenas um ou dois trajetos. Assim, passará a conhecer a via, o que ajuda a diminuir a ansiedade.
  • Comprometa-se a, pelo menos algumas vezes por semana, dirigir. Esta prática deve se tornar um hábito. A prática constante é que vai trazer segurança ao volante.
  • Assim que começar a sentir confiança, é possível começar a percorrer novos e maiores trajetos, inclusive com mais fluxo de veículos e obstáculos.
  • Preste atenção ao carro, nos barulhos que produz, na melhor rotação do motor, por exemplo. Conhecê-lo também evita ansiedade e situações de descontrole.

Manutenção preventiva de conjunto evita parada do motor

Falta de atenção ao conjunto de polias, tensores e correias pode causar a perda total do motor. Saída é revisão periódica e manutenção preventiva do sistema

motor fusca

As polias, correias e tensores são elementos de transmissão de força do motor. Transmitem as rotações do virabrequim para as demais áreas do motor como, por exemplo, comando de válvulas, e ainda transmitem rotações para acessórios do motor como: alternador, bomba d’água entre outros. As correias também fazem a ligação entre as polias. Já os tensores determinam a tensão constante, controlada e correta nas correias, para que fique sempre em contato com as polias.

Polias, tensores e correias são componentes que se desgastam e precisam de revisões periódicas. A polia precisa ser trocada geralmente a cada quatro ou cinco anos, ou 60 mil quilômetros, o que vencer primeiro. São sinais de desgaste: o excesso de vibração em marcha lenta e problemas na parte elétrica do carro. Ignorar os sinais do carro pode resultar no travamento completo da polia. Assim, o alternador perde sua função e, por consequência, não carrega mais a bateria.

motor-poliasA vida útil dos tensores e correias também varia entre 50 mil e 60 mil quilômetros. A partir daí, o desgaste das peças começa a causar vibração, ruído e falhas no sistema da correia de acessórios do motor, que é o responsável pelo acionamento da direção hidráulica, do ar-condicionado, da bomba d’água e outros sistemas do veículo. Se essa correia arrebentar, o motor para de funcionar. O ideal é que correias e tensores sejam trocados juntos, para que o desgaste de um não comprometa o funcionamento do outro.

O contato constante do carro com terra, areia, pó ou água, pode reduzir a durabilidade das peças. O indicado, nesse caso, é diminuir o tempo entre uma revisão e outra. Uma prática prejudicial e que deve ser evitada é a lavagem do motor, para não correr o risco da água contaminar componentes internos e acessórios do motor.

Diferenças entre combustíveis vão além de preço e cor

Pagar mais na hora de encher o tanque pode significar economia posteriormente

Gasolina

A parada no posto de combustíveis deve ficar mais cara. O preço da gasolina deve subir R$ 0,22 e do diesel R$ 0,15.  De acordo com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a alta se deve à elevação dos valores do Programa de Integração Social (PIS), da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis. Segundo o ministro, PIS e Cofins terão alta imediata, mas o aumento da Cide só terá validade daqui a 90 dias. A Petrobrás já sinalizou que vai repassar esse aumento.

Aí, é hora de decidir: que tipo de combustível vale mais a pena? Grande parte da frota nacional já é de veículos total flex. Se a dúvida é entre abastecer com gasolina comum ou etanol, a conta é simples: basta dividir o valor do litro do etanol pelo da gasolina. Se o resultado é menor que 0,7, é mais vantajoso economicamente abastecer com etanol. Caso contrário, é melhor optar pela gasolina.

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Mas, há diferença entre as gasolinas, que não se restringem ao preço. Por isso, dependendo do tipo de cuidado e uso do carro, às vezes, pagar mais na bomba gera economia com manutenção ou no próprio consumo. Saiba a diferença entre os tipos de gasolina.

Comum, aditivada e premium

CombustívelSaber a diferença entre gasolina comum, aditivada e premium é importante para se obter rendimentos diferentes do motor. Toda gasolina vendida no Brasil tem 25% de etanol anidro, em todas as marcas.

A gasolina comum é o combustível bruto, que sai das refinarias. Sem nenhum aditivo. Por isso, sua fórmula não traz substâncias que atuam na proteção do motor. Os combustíveis comuns podem deixar resíduos da combustão nas válvulas de admissão do motor. Essa sujeira pode comprometer o funcionamento do veículo, e resultar em aumento de consumo de combustível. Por um período prolongado, pode até comprometer a mistura entre o ar e o combustível.

As gasolinas aditivadas contêm produtos químicos em sua composição que ajudam na limpeza do motor, por isso, recebem corantes para diferenciação visual em relação à gasolina comum (não há relação de cor com a qualidade do combustível). Cada marca tem sua fórmula própria, mas geralmente os aditivos são detergentes e dispersantes. O detergente desprende a sujeira acumulada, que é quebrada pelo dispersante, para ser eliminada pelo sistema de combustão. Entre os aditivos também encontram-se anticorrosivos e antioxidantes.

A gasolina premium tem em sua composição os compostos utilizados na aditivada, a diferença é a octanagem. Enquanto a comum e a aditivada têm 87 octanas (ou IAD – índice antidetonante), a premium tem 91 octanas.

Octanagem

gasolinaA octanagem é a capacidade que o combustível tem, na mistura com o ar, de resistir a altas temperaturas na câmara de combustão, sem sofrer detonação. A detonação também é conhecida como batida de pino e pode destruir o motor. Por isso, a maior octanagem permite que os motores operem em alta compressão. Quanto maior a octanagem, maior será a resistência à detonação. Isso resulta em melhor eficiência.

No entanto, a octanagem tem efeito significativo apenas nos carros de alta compressão, ou seja, nos mais potentes, como os esportivos de luxo. Nos demais veículos, o efeito da gasolina premium é imperceptível. O manual de cada veículo especifica o tipo de gasolina que possui a octanagem mínima necessária ao bom funcionamento do motor, sem a ocorrência danosa da detonação.

Aditivo complementar não transforma gasolina comum em aditivada

Acrescentar aditivos vendidos separadamente à gasolina comum não a torna necessariamente uma gasolina aditivada. Isso porque, na aditivada as substâncias são aplicadas na formulação do combustível, a partir de estudos e pesquisas, que apontam a proporção ideal. Já os aditivos complementares, que são vendidos em frascos separados, geralmente são colocados diretamente no tanque, sem um controle preciso da proporção entre aditivo e combustível.

bomba_combustivelAlém disso, acrescentar aditivo complementar à gasolina aditivada pode até mesmo alterar ou anular os benefícios dos componentes. Uma incompatibilidade entre os aditivos pode, ao invés de limpar internamente o motor, promover um aumento de depósitos nas válvulas e bicos injetores. Manter os componentes internos do motor limpos, garante que a mistura de ar e combustível seja perfeita, e evita um aumento de consumo a médio prazo.

Veículos que sempre são abastecidos com combustível comum podem passar a utilizar aos poucos o aditivado para limpar o motor. O indicado é inicialmente abastecer com metade de de cada um, e a cada reabastecimento aumentar o percentual de aditivada, até chegar aos 100%.

Eliminar “vícios” de direção preserva a embreagem

Um dos principais costumes que danifica a embreagem é descansar o pé sobre o pedal, ou manter a mão na manete, no caso das motos

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O conjunto de embreagem de um veículo tem por finalidade conectar e desconectar os movimentos rotativos do motor para a caixa de marchas (também chamada de caixa de câmbio) e vice-versa. Esse equipamento é composto basicamente por disco, platô, garfo, colar e cabo, ou atuador e cilindro mestre, caso seja hidráulica.

Para engatar uma marcha, é preciso acionar a embreagem para que ela afaste as peças e impeça a transmissão da rotação do motor para a caixa de marchas. Isso facilita a movimentação para o engate, e quando começamos a tracionar o veículo para que retome o movimento, a embreagem é novamente conectada e volta a transmitir o movimento de rotação do motor para a caixa de forma gradativa. (Veja os componentes e funcionamento da embreagem no vídeo abaixo).

Quando o sistema perde eficiência, os sintomas mais comuns são: patinação (quando o acoplamento já não acontece mais da maneira certa, de forma suave, e passa a girar um tempo em falso, conforme o motorista vai tirando o pé do pedal de embreagem), trepidações, ruídos na transmissão e no acionamento do pedal ou da alavanca de câmbio. Além da dificuldade para engatar as marchas.

A durabilidade do conjunto de embreagem varia de acordo com a forma de dirigir do motorista e do tipo de uso do carro. Veículos que rodam mais tempo na cidade terão desgaste mais acentuado do que os que rodam mais em estradas, por exemplo.

engrenagens-de-transmissaoA vida útil desse conjunto varia de acordo com a maneira que é utilizado, podendo chegar a mais de 100 mil quilômetros, quando usado de forma correta, ou não passar de 10 mil quilômetros, se mal utilizado – o que pode ainda diminuir também a vida útil de outros componentes, como da própria caixa de marchas e do motor.

Para prolongar o tempo de vida da embreagem, o motorista deve se policiar e evitar certos “vícios” de direção. A forma correta é sempre acionar totalmente o pedal de embreagem, de forma suave, sem dar trancos nas arrancadas e nas trocas de marchas. Além disso, é muito importante atentar-se para:

– Não descansar o pé no pedal de embreagem. O pedal só deve ser pressionado na hora de passar a marcha;

– Não acionar o sistema de forma indevida – por exemplo, segurar o carro na subida acionando parcialmente a embreagem e o acelerador. Essa ação desgasta rapidamente o conjunto. Use o freio nessas situações e use o freio de mão se for ficar muito tempo parado.

– Mesmo que o carro tenha torque suficiente para sair em segunda marcha, use sempre a primeira marcha para colocar o veículo em movimento.

– Não carregue o veículo com mais peso que a carga máxima definida pelo fabricante. Além de prejudicar a suspensão e as frenagens, aumenta o esforço da embreagem.

– Dirigir com a mão apoiada na alavanca do câmbio pode aumentar o desgaste de alguns componentes ligados ao trambulador, como o anel sincronizador e a luva de engate. Pior ainda quando o carro está em movimento — e ainda há o risco de multa e acidentes, pois o motorista não está com as duas mãos no volante.

Não tirar a mão do manete desgasta da embreagem da moto

embreagem moto

O mal uso embreagem, além de desgastar de modo prematuro o componente, aumenta o consumo de combustível, reduz o desempenho e faz o motor durar menos. Quando o motociclista aciona a manete, uma alavanca interna separa gradualmente os discos que formam o sistema da embreagem. Isso promove a gradual desconexão da energia do motor enviada à roda. Por isso, quanto menos tempo a mão estiver agindo na manete de embreagem de uma moto, menos desgaste provoca.

O vício de elevar os giros do motor agindo na manete provoca a chamada “queimada de embreagem”. Se essa ação for rotineira, o material presente nos discos da embreagem será desgastado por causa do atrito exagerado e da alta temperatura. Como os discos da embreagem trabalham mergulhados em óleo, na grande maioria das motos, a consequência, além do desgaste, é a contaminação do óleo, que é o mesmo que lubrifica o motor.

Para prolongar a vida da embreagem, é indicado também realizar regulagem periódica, mantendo uma pequena folga na manete – de 2 a 5 mm, e fazer, no tempo correto, a troca do óleo, respeitando a especificação do lubrificante indicada no manual.

O desgaste avançado do sistema pode ser percebido, por exemplo, se começam as “patinadas”, que é quando se solta a manete, mas a impressão é do sistema ainda estar atuando, ou quando ocorre um endurecimento evidente no acionamento, assim como vibrações e ruídos.