Amortecedores: estabilidade, segurança e conforto

Durabilidade de um amortecedor é indicada no manual do veículo.

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Os primeiros modelos de carro tinham os eixos fixados diretamente à estrutura do veículo. A evolução separou o eixo da carroceria e introduziu as molas, o que permitiu que o movimento das rodas fosse independente. Essas peças servem para amortecer o impacto entre o solo e a carroceria do veículo, controlando o movimento das molas e conferindo mais estabilidade e conforto.

Nos primeiros modelos, quando o carro passava por uma pista irregular, por exemplo, as molas comprimiam e a energia acumulada produzia movimentos repetidos de extensão e compressão, fazendo o carro balançar muito. A oscilação da carroceria era tão forte que causava desconforto aos passageiros e comprometia a estabilidade, tornando a direção difícil e perigosa.

amortecedoresO amortecedor evoluiu com as pesquisas e passou a controlar o movimento das molas e manter a aderência dos pneus ao solo, garantindo, assim, maior estabilidade. A durabilidade dessa peça é indicada no manual do veículo e alcança, em média, 40 mil quilômetros. Mas é recomendável uma revisão na metade desse tempo para avaliar todo o conjunto da suspensão e prevenir danos.

O amortecedor trabalha em conjunto com as molas e outras peças, portanto, o ideal é uma avaliação completa do sistema. Quando o carro começa a balançar mais que o habitual, faz barulhos estranhos, fica “mole” após passar em um buraco ou quando ocorre um vazamento no próprio amortecedor são indícios de que é hora de uma revisão.

amortecedorA falta de manutenção nos amortecedores pode trazer sérios problemas como perda de estabilidade, trepidações, falta de aderência do pneu ao asfalto entre outros. Além disso, sobrecarrega as demais peças do sistema de suspensão, o que pode aumentar os gastos com uma manutenção corretiva, a falha nesse equipamento faz que os pneus se desgastem de forma desigual. O carro perde estabilidade e a roda pode quicar durante a frenagem, ameaçando a segurança.

Para estender a vida útil dos amortecedores, a dica ao trafegar por estradas de terra, ruas de paralelepípedos ou esburacadas é reduzir a velocidade para diminuir o impacto das peças e evitar uma sobrecarga.

Eliminar pequenos defeitos no carro evita prejuízos no futuro

A manutenção preventiva é sempre mais simples e barata do que o conserto de um carro. Com o tempo, um probleminha pode virar um problemão e encarecer o orçamento

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Problemas que parecem simples e pequenos, podem se transformar em um enorme abacaxi quando não recebem a devida atenção no tempo certo. Itens de segurança, como pneus e freios precisam ser verificados regularmente, para diminuir o risco de acidentes e o valor da conta do conserto.

Rodar com problemas nos freios, por exemplo, pode trazer grandes consequências, que muitas vezes poderiam ter sido evitadas com a simples troca das pastilhas. Da mesma forma, rodar com alguma farol queimado, além de infração que gera multa e pontos na carteira de habilitação, pode contribuir para um grave acidente, já que, no trânsito, ver e ser visto é uma premissa.

Os pneus também são itens que influenciam diretamente na segurança do veículo. Não é novidade que rodar com pneus carecas é perigoso. Mesmo assim, é possível ver nas ruas quem se arrisque rodando por aí com pneus gastos. Para aumentar sua durabilidade, é recomendável realizar periodicamente o rodízio dos pneus. Alinhamento e balanceamento também contribuem para a prolongar a vida útil dos pneus. Mas, quando eles atingirem o limite de desgaste, não tem jeito, é hora de trocá-los. (Leia mais sobre pneus)

Palhetas em bom estado e água no reservatório para limpar o parabrisa é fundamental. Mas conferir o estado da borracha do limpador de parabrisa não é uma ação muito comum. Muitos motoristas só se lembram dela quando, devido ao seu ressecamento, o vidro é riscado, o que acaba por comprometer a visibilidade do motorista. A troca da palheta muitas vezes não chega a 10% do valor de um parabrisa novo. Então, fazer essa verificação de vez acaba saindo bem mais em conta.

Correia dentada deve ser trocada a cada 50 mil km

correia dentadaResponsável pela conexão dos eixos comandos de válvulas com o virabrequim, a correia dentada faz a sincronia entre a abertura e fechamento das válvulas (tanto as de admissão como as de exaustão). Mas, quando ela se rompe, a movimentação das válvulas fica desordenada e elas podem vir a se chocar com os pistões. Se isso ocorrer, o carro não anda.

O proprietário do carro pode evitar que essa situação aconteça trocando a correia a cada 50 mil km (quilometragem definida pela maior parte das montadoras). Pois para consertar será preciso uma retífica do cabeçote do motor: é necessário substituir as válvulas e guias danificadas, refazer suas sedes (local onde elas são alojadas), com o intuito de garantir o correto assentamento e evitar a passagem de óleo para as câmaras de combustão, ou seja, um processo bem mais trabalhoso e caro.

Falta de lubrificação pode fundir o motor

nível óleoO lubrificante é fundamental para o funcionamento do motor. Não trocá-lo dentro do prazo, pode danificar diversas peças e reduzir o tempo de vida útil. Se o óleo estiver velho (mais de um ano no motor) ou muito abaixo do nível mínimo apontado pela vareta, ele perde suas funções. Dessa forma, não irá lubrificar, limpar, proteger e ajudar na refrigeração do propulsor. Assim, o funcionamento e o tempo de vida útil ficam comprometidos.

O motor pode inclusive fundir e, nesse caso, os gastos serão de alguns mil reais. Para não correr esse risco, o melhor é sempre verificar o nível do óleo e fazer a substituição dentro do prazo determinado pela montadora. Embora não seja recomendado, completar o óleo (desde que seja da mesma origem do utilizado, mineral ou sintético) é melhor do que rodar com pouco lubrificante. O filtro de óleo é igualmente importante. Sua troca deve ser no mínimo intercalada com a do lubrificante.

óleo motorDa mesma forma, a água é outro item fundamental para o funcionamento do propulsor, mas muitas vezes sua verificação acaba sendo negligenciada. A falta de água é uma das principais causas de motores fundidos. Sem água e fluido, a junta do cabeçote queima e, se o veículo continuar rodando, o motor funde. Por isso, o ideal é que o nível da água seja verificado pelo menos uma vez ao mês. E, lembrando que a água precisa de fluídos.

Proteja seu carro de enchentes e dirija com cautela na chuva

Dirigir em situações adversas exige maior cuidado do motorista para evitar grandes danos ao veículo

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Estamos no final do verão, época de muitas e inesperadas chuvas. O dia lindo de sol pode acabar com um temporal à tarde, geralmente com grande volume de água. O resultado é transtorno no trânsito e enchente por todos os lados. Para lidar de forma segura com uma enchente, seguir algumas dicas pode facilitar a vida do motorista ao se deparar com uma área alagada e evitar grandes danos ao veículo.

O primeiro passo é saber avaliar a situação e saber bem o carro que se tem. No caso de um carro pequeno, por exemplo, se a rua se transformar em um verdadeiro “rio”, é melhor não arriscar atravessar. As montadoras indicam uma altura máxima de água que permite esse tipo de travessia (geralmente o limite é a água não passar do centro da roda do carro).

Schuvae a avaliação visual permitir a travessia da área alagada, a indicação é dirigir em baixa velocidade e manter uma rotação mais alta e constante do motor (em torno de 2.500 rpm). Assim, evita-se a entrada de água no motor, já que isso pode contaminar seus componentes eletroeletrônicos.

No caso de carros com câmbio automático, o motorista precisa colocar o câmbio na posição 1, para evitar que o carro ganhe muita velocidade e dificultar a entrada de água no motor. Caso o veículo também conte com as opções “Winter” ou “Snow” para ajuste de tração, usar esses recursos é uma boa opção para ajudar no controle da velocidade e da rotação do motor.

Se mesmo seguindo as dicas sobre aceleração e controle das rotações do motor o carro simplesmente apagar durante a travessia, não tente dar partida novamente no motor. Isso reduz o risco de danos maiores ao motor por calço hidráulico (que é a entrada de água no motor). Veículos rebaixados e turbinados correm mais riscos de sofrer calço hidráulico. Por isso, esse tipo de carro deve sempre evitar qualquer área alagada.

Após passar por um alagamento, é preciso ir à oficina

oficinaAApós atravessar um alagamento, é importante conferir possíveis alterações no sistema elétrico, injeção eletrônica, verificar se há maus contatos. Visitar a oficina após passar por um alagamento é essencial, pois o carro pode ter sofrido contaminação do cânister, do óleo da transmissão, do eixo diferencial (no caso de veículos com tração traseira ou mesmo quatro por quatro). Isso determina uma redução da vida útil dos componentes integrantes desses conjuntos, além de riscos acentuados de falhas na embreagem, suspensão e freios. Além disso, é preciso limpar o sistema de ventilação, para evitar contaminação por fungos, micro-organismos e bactérias. Muitas vezes o conserto é simples, mas os “sintomas” podem ser imperceptíveis nessa fase, por isso a verificação é tão importante, já que, esperar o problema aparecer pode render grandes prejuízos.

Dirigir com segurança sob chuva exige cuidados

carros chuvaA regra é: diminuir imediatamente a velocidade quando começa a chover. É impossível dirigir rápido e de forma segura com pista molhada. O mais seguro é procurar rodar na parte mais seca da pista, ou seja, no trilho (a marca deixada pelo carro da frente). Também é aconselhável se evitar as faixas da pista e jamais acelerar nesses locais, pois a tinta, quando molhada, tona-se lisa e escorregadia. Há ainda o risco de aquaplanagem (quando os pneus do carro perdem aderência à pista por causa de lâmina de água). Se isso acontecer, o motorista precisa segurar firme o volante, tirar imediatamente o pé do acelerador e evitar frear bruscamente, até que os pneus do carro retomem o contato com a pista.

Para uma direção segura em dias de chuva, é importante que alguns itens do carro estejam revisados e em perfeitas condições de uso como o limpador de parabrisa, um dos itens mais importantes, já que sem ele é praticamente impossível enxergar o que vem à frente. O ar-condicionado auxilia (e muito) nos dias de chuva evitando que os vidros embacem. Juntamente com o desembaçador traseiro, são importantes instrumentos que evitam que a visualização seja ainda mais prejudicada.

Os freios precisam estar em bom estado. Em condições de chuva, é preciso antecipar a freada, acionando o pedal com calma e devagar, principalmente os veículos sem ABS. Assim, a parada levará mais tempo. Pneus carecas são um perigo em dias de chuva, pois sem ranhuras, o pneu não escoa a água e, por isso, a chance de aquaplanagem são maiores.parabrisa limpador

Na chuva, tudo fica mais difícil de ser visualizado, inclusive outros carros, portanto, manter o farol baixo aceso e as lanternas ligadas é imprescindível para poder ver e ser visto com maior facilidade.

Cuidados com pneus são fundamentais para a segurança

Motoristas devem dar atenção aos pneus para evitar acidentes e prejuízos

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Tomar certos cuidados com os pneus do veículo é fundamental para evitar acidentes e gastos desnecessários. Os pneus devem oferecer condições mínimas de segurança, como determina uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Dependendo do estado em que se encontram, podem representar perigo para quem utiliza o veículo. Geralmente, é observado em relação aos pneus a calibragem e o desgaste, ou seja, se está ou não careca. Mas, para garantir segurança ao dirigir, é preciso observar, por exemplo, a validade e a avaliação de qualidade do produto.

Antes de levar o pneu para casa, é preciso verificar se ele possui selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que avalia tanto pneus novos, quando pneus reciclados, ou recauchutados. O selo indica que o produto está de acordo com as especificações exigidas pelo Contran – já que o Inmetro é o responsável, no Brasil, por analisar a qualidade dos produtos industrializados. É preciso, portanto, sempre observar se o pneu, mesmo o usado, passou pela avaliação de qualidade.

Pneu tem prazo de validade

pelo_pneuNão é só o desgaste que aponta quando é hora de comprar pneus novos, eles têm prazo de validade. Assim, mesmo que não tenha sido utilizado ou tenha pouco desgaste, pode ser que não esteja mais adequado para o uso. Geralmente, a validade dos pneus é de cinco anos a partir da data de fabricação, que é gravada na lateral do pneu.

O risco de utilizar um pneu fora do prazo de validade – ainda que esteja aparentemente em boas condições – é do aço interno, que fica dentro da borracha, ter enferrujado com o tempo e a umidade, e deixar a estrutura do pneu vulnerável, com possibilidade até de estourar, colocando em risco a segurança dos ocupantes do veículo e de outras pessoas no trânsito.

Atentar-se ao desgaste dos pneus também é fundamental. Há um limite chamado Tread Wear Indicator (TWI) – uma pequena saliência de borracha no interior do sulco do pneu. Quando esse limite é atingido, significa que está na hora de trocar o pneu. Um pneu muito desgastado (careca) pode dificultar a aderência nas curvas e gerar aumento do consumo de combustível, já que, quanto menos aderir ao asfalto, maior a força necessária para rodar.

Diferença entre pneus reformados

Aplicação-de-bandaA reforma de pneus é uma atividade legal e fiscalizada pelo Inmetro desde 2006. Os pneus reaproveitados devem apresentar de forma legível na lateral a expressão “recauchutado”, “recapado” ou “remoldado”, além de informar as dimensões do pneu, a capacidade de carga e limite de velocidade, a identificação da estrutura, a empresa responsável pela reforma, a expressão “sem câmara” (se for do tipo que não utiliza câmaras de ar internamente), a data em que foi reformado, e indicadores de desgaste da banda de rodagem.

O pneu recapado é aquele que tem sua banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o solo) substituída. Na recauchutagem, além da banda de rodagem, substitui-se também os ombros do pneu, que é a parte externa entre a banda de rodagem e seu flanco (parte lateral do pneu). Já o remoldado substitui a banda de rodagem, seus ombros e também toda a superfície de seus flancos.

Cada um desses processos para reforma de pneus são padronizados e fiscalizados. Mas, se receber alguma oferta de pneu “riscado”, é melhor visitar outra loja. Isso porque, esse tipo de pneu recebe apenas outra marcação de sulco na banda de rodagem, não passa pela avaliação do Inmetro, e pode trazer riscos para a segurança do veículo, além da possibilidade de ser considerado infração de trânsito, por não ter a garantia de oferecer as condições mínimas de segurança exigidas pelo Contran.

Rodízio prolonga vida útil dos pneus

pneusPara prolongar a vida útil dos pneus é preciso realizar o rodízio. Essa prática é recomendada para que o desgaste dos pneus seja igual. Isso é importante porque a maioria dos carros nacionais tem tração dianteira, o que faz que os pneus da frente se desgastem mais depressa.

Quanto menor a diferença de desgaste dos pneus entre os eixos, melhor a estabilidade do conjunto. Por isso, o rodízio é recomendado quando essa diferença ainda não é evidente. Cada montadora especifica no manual do proprietário o prazo e a maneira correta de se realizar o rodízio em cada modelo de veículo. O prazo é, em média, de cinco mil a dez mil quilômetros rodados.

Mas, se houver desgaste excessivo entre os pneus dianteiros em relação aos traseiros, não é recomendado realizar o rodízio. Neste caso, o melhor a fazer é substituir os pneus desgastados por novos. Esse novo jogo deve ser instalado no eixo traseiro. Isso porque, em situações de emergência, os pneus do eixo traseiro são responsáveis pela estabilidade do veículo. Quando os pneus com maior desgaste estão na dianteira, é mais fácil controlar o veículo em caso de perda de tração do que controlá-lo quando a perda de aderência ocorre na traseira, pois o veículo pode rodar na pista.

calibrar-pneusManter a calibragem correta também garante um tempo de vida útil maior aos pneus. A indicação da pressão ideal é informada no manual do veículo. O recomendado é verificar a calibragem semanalmente. O estepe também deve ser calibrado regularmente.

Revisão antes da viagem de Carnaval é segurança aos foliões

Antes da viagem, é preciso eliminar vazamentos e checar a suspensão do veículo, sistema elétrico e itens obrigatórios

revisão

Na próxima terça-feira é Carnaval. Esse é um feriadão que muitas famílias aproveitam para viajar. Mas, para um passeio seguro, fazer a revisão do veículo em uma oficina de confiança é primordial. O checklist vai desde a iluminação até o motor e , claro, sem deixar de lado o sistema elétrico, pneus e freios. Geralmente, as revisões veiculares preventivas devem acontecer a cada cinco mil quilômetros rodados. No entanto, em caso de viagem, esse procedimento deve ser antecipado.

Pneus
sulco-twiMuitas vezes, alguns itens importantes são esquecidos pelos motoristas, como a calibragem dos pneus e do estepe. É preciso verificar também o desgaste dos pneus. Há um limite chamado Tread Wear Indicator (TWI), quando ele é atingido significa que o pneu está gasto. Um pneu muito desgastado pode dificultar a aderência nas curvas e o aumento no consumo de combustível, já que, quanto menos o pneu adere ao asfalto, maior a força necessária para rodar. O TWI é uma pequena saliência de borracha no interior do sulco do pneu. Quando a altura dos gomos atinge essa saliência, significa que está na hora de comprar pneus novos.

Fluídos
troca de óleoÓleos e fluídos também não podem deixar de ser observados antes de uma viagem. A falta de fluídos no motor, por exemplo, pode ocasionar desgaste prematuro das peças. No caso dos freios, se houver vazamento do fluído, o motorista pode facilmente perder o freio. É preciso ainda verificar o desgaste das pastilhas, lonas e cilindros.

Iluminação
É igualmente importante verificar o sistema elétrico. O motorista tem de conferir o funcionamento das lâmpadas, setas e faróis. Esses componentes, se estiverem queimados, além de prejudicar a visão do motorista e de outros condutores, podem resultar em multas ao condutor.

Falta de itens obrigatórios é infração
itens-de-segurancaCircular com lâmpadas queimadas ou com algum defeito no sistema de iluminação, é infração média, com multa de R$ 86,13 e perda de quatro pontos na carteira de habilitação (CNH). Dirigir com o farol desregulado é infração grave, a multa é de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira do condutor.

Pneus carecas também rendem multa de R$ 127,69 e cinco pontos na CNH, assim como a falta de estepe. Macaco, chave de roda e triângulo para sinalização são itens obrigatórios no veículo. A falta de um desses equipamentos é infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e sete pontos na carteira.

Circular com limpador de para-brisas enguiçado, por exemplo, configura infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação. Um retrovisor quebrado (seja interno ou externo) ou que esteja sem condições de uso, pode resultar na mesma penalidade.

Todo veículo deve ter extintor de incêndio cheio e dentro do prazo de validade. A falta desse equipamento é a infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na CNH. A buzina também é item obrigatório no veículo, e circular com ela estragada pode resultar na mesma penalidade.

Personalização de rodas, pneus e faróis: o que observar

Antes de alterar qualquer característica original do veículo, é preciso atenção ao que é permitido ou proibido pela legislação

carro customizado

Diversos itens do carro podem ser personalizados, nem todas as peças disponíveis no mercado podem ser aplicadas em qualquer veículo. Há especificações que devem ser respeitadas.

Pneus

Geralmente, quanto mais largo o pneu, mais duro ele será, e maior a estabilidade que proporciona. A escolha do tipo de pneu pelas montadoras é baseada sempre na relação conforto e estabilidade.

É possível verificar na lateral dos pneus números 175, 185 e 195. Eles estão relacionados às especificações, são as medidas das larguras. A medida ideal para o pneu leva em conta as características técnicas do automóvel. Um carro mais robusto, por exemplo, necessita de pneus mais largos.

O aumento de potência e torque também exige pneus maiores, para que a força seja transmitida ao solo sem perda de tração. Por isso, sempre que for trocar os pneus, é preciso se atentar às medidas recomendadas pelo fabricante, que estão especificadas no manual do proprietário.

Rodas

rodas-1O tipo e modelo de roda faz toda a diferença no visual do carro. No entanto, para serem substituídas, é preciso obedecer o tamanho ideal para cada tipo de carro e não deixar de prestar muita atenção nos parafusos. Isso porque, os parafusos das rodas de liga leve e os das rodas de aço são diferentes.

Isso significa que não é possível utilizar parafusos das rodas de aço nas de liga leve, nem vice-versa. Os parafusos para rodas de aço, quando usados em um jogo de rodas de liga, não as fixarão da forma correta. E o inverso também dá certo, nas rodas de aço, o parafuso maior das de liga leve pode danificar o freio.

A roda em aço é fina, por isso, o parafuso tem uma espessura normal. Já na roda de liga leve, ele deve ter uma espessura maior. Enquanto a de ferro tem cerca de três milímetros de espessura, as de liga leve tem quase dez milímetros, para que possam suportar a carga aplicada sobre elas. Por isso, os parafusos também devem ser mais compridos.

Faróis

farolOs carros podem ter farol branco-azulado graças a tecnologias substitutas do xenônio. É proibido o uso de faróis de xenon nos carros (a exceção é apenas para os veículos que saem da fábrica com esse dispositivo). No entanto, alguns motoristas, para personalizar a iluminação do veículo com uma cor branca-azulada podem utilizar as lâmpadas inovativas.

Esta tecnologia tem temperatura e cor igual a dos faróis de gás xenônio (entre 4200K e 5000K) mas não causa ofuscamento na visão dos outros condutores. É importante utilizar produtos de qualidade, para não prejudicar o sistema elétrico do automóvel. Uma dica é instalar lâmpadas de 55W ou 55/60W e não utilizar as de 100W, porque não apresentam a mesma eficiência, podem prejudicar o sistema elétrico do veículo e danificar as lentes e refletores do farol. É importante observar também o selo na embalagem do produto, que deve atestar a eficiência do farol.

Dirigir de forma defensiva proporciona viagem segura

Manter a revisão em dia e dirigir com atenção e cautela são fundamentais para uma viagem segura e tranquila

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Fim de ano chegando, época de férias, visitar a família, conhecer novos lugares. Malas prontas, é hora de pegar a estrada, mas atentar-se a certas regras pode evitar acidentes e tornar a viagem mais tranquila e agradável. A direção defensiva traz uma série de recomendações para se aumentar a segurança de todos que trafegam pela via. Algumas dessas recomendações são:

– Fazer a manutenção periódica do veículo. O que inclui calibrar os pneus, verificar limpador de para-brisas, nível do óleo, pastilhas de freio, faróis e pisca alerta, combustível, extintor, funcionamento do motor, pneus e suspensão são medidas preventivas e fundamentais antes de sair para viajar de carro com a família.

mecanico-manutenção– Trafegar sempre com a luz baixa acesa, mesmo durante o dia, ajuda na visibilidade e pode evitar situações de risco ou mesmo acidentes. Durante a noite, lembre-se sempre de trocar o farol alto pelo baixo ao cruzar com algum outro veículo em sentido contrário, já que a luz alta cega momentaneamente o motorista, e põe em risco a vida de todos próximos.

– Caso haja alguma condição adversa como neblina, chuva muito forte ou outra situação climática desfavorável, o melhor mesmo é se evitar a estrada. Mas se não for possível, redobre a atenção, evite parar no acostamento (procure sempre um local mais adequado, como um posto de combustível). Na neblina, por exemplo, use sempre farol baixo ou o farol de neblina. Já em caso de chuva forte, além da visibilidade prejudicada, com água na pista os pneus perdem aderência e há risco de aquaplanagem, portanto, manter uma velocidade moderada, compatível com as condições da pista é fundamental para se evitar acidentes.

viagem de carro rodovia– Respeitar os limites de velocidade proporciona menos riscos, já que não se sabe quando aparecerá, por exemplo, um buraco ou depressão na pista. Também pode-se deparar com trechos em obras, má sinalização entre outras situações que exijam reação rápida do motorista e do carro. Caso o trânsito pare repentinamente, o indicado é ligar o pisca-alerta para avisar aos outros motoristas que é preciso atenção e redução da velocidade.

– Nas descidas íngremes, use o freio suavemente e mantenha uma marcha mais pesada.

– Mantenha sempre uma distância segura do veículo da frente, sinalize suas ações, não realize nenhuma manobra sem checar com muita atenção os espelhos retrovisores, e cuidado sempre com os pontos cegos. Obedecer à sinalização e dar preferência ao veículo da direita nos cruzamentos não sinalizados são atitudes indicadas.

– Além disso, cansaço, visão comprometida, sono, má digestão ou estômago pesado por excesso de comida ou mesmo a falta de alimentação e hidratação são fatores de risco para quem dirige. Lembrando que bebida alcoólica e direção jamais se misturam. Alguns medicamentos também podem comprometer a direção.

vidro embaçado– Caso os vidros comecem a embaçar, a estratégia recomendada pelos especialistas é simples: ligar o ar-condicionado. O vidro embaça por causa do vapor-d’água que está dentro do veículo. O ar-condicionado puxa o ar de dentro do carro e o devolve sem umidade. Se o carro não dispuser de ar-condicionado, jatos de ar quente e frio resolvem o problema a curto prazo, mas, como eles não retiram a umidade do ar, quando desligados, os vidros voltam a embaçar.

– Se mesmo com a manutenção em dia o carro apresentar algum problema, o ideal é parar em um local recuado, fora da via, para verificar com segurança. Se não for possível chegar até esse ponto seguro, pare no acostamento e sinalize corretamente com o triângulo.

– E, caso presencie um acidente, evite mexer nas vítimas, chame socorro e sinalize o local, para evitar novos acidentes.

Moto precisa de manutenção antes de pegar a estrada

Em viagens de moto, é fundamental checar antecipadamente alguns itens para evitar transtornos na viagem 

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Vento, sensação de liberdade, bem-estar…Essas e outras sensações são comumente descritas por quem viaja de moto. Mas, antes de pegar a estrada é fundamental verificar certos itens para garantir uma viagem segura, evitar aborrecimentos, acidentes e gastos desnecessários. A manutenção antes da viagem deve incluir a verificação de:

moto manutençãoPneus – checar a calibragem e o desgaste dos pneus, que devem ser ao menos seminovos, para evitar desgaste excessivo.

Elétrica – faróis (alto e baixo), pisca alerta (direito e esquerdo), luz de freio, lanterna traseira, luz de placa, buzina.

Fluídos – verificar o nível de óleo do motor, que deve ser trocado de acordo com a especificação do fabricante.

Freio – verifique o desgaste dos freios, e troque as pastilhas de acordo com o desgaste ou especificações técnicas.

Combustível – abasteça com combustível confiável, e evite rodar com o tanque na reserva.

O motoqueiro não pode se esquecer ainda de verificar o correto funcionamento dos equipamentos pessoais de segurança como: capacete com viseira limpa; roupa adequada com proteção nos ombros, joelhos e cotovelos; calçado fechado e próprio para motos; e ainda luvas.

equipamentos motosUm kit de ferramentas também é muito útil no caso da moto necessitar de algum reparo emergencial. Leve apenas a bagagem essencial – já que motos não tem bagageiro e não podem rodar com sobrepeso – e certifique-se de prendê-la muito bem. Além disso, o motoqueiro não pode se esquecer de ter consigo a documentação da moto e do seguro (se houver), a carteira de habilitação e outros documentos pessoais.

Ter anotado o telefone da concessionária das rodovias por onde vai trafegar também é útil em caso de pane ou algum outro imprevisto. Levar o dinheiro do pedágio trocado e em um bolso ou outro local de fácil acesso, também ajuda a passar mais rápido pelo pedágio.