Alarmes têm acionamento e funcionamento distintos 

Conhecer o tipo e forma de funcionamento do alarme do veículo é importante para acioná-lo corretamente e garantir maior eficiência do sistema

carro Trava_Alarme.

São diversos os equipamentos que podem ser instalados no veículo para inibir ou dificultar a ação de bandidos, o mais comum é o alarme. Presente na maioria dos veículos, principalmente os mais novos, a tendência é que os alarmes automotivos interajam cada vez mais com a central eletrônica do veículo. Em um futuro próximo, será possível, por exemplo, checar o estado do alarme pelo celular, remotamente. Mas, e como funcionam os alarmes?

Os tipos de alarme mais comuns são os perimétricos e volumétricos. Cada um oferece um tipo específico de proteção, então é bom ficar atento para acionar corretamente cada tipo.

alarmeO alarme perimétrico é o tipo mais comum nos carros zero quilômetros. Esse equipamento monitora apenas a abertura indevida das portas, ativando o sinal sonoro. Mas, nem sempre esse tipo de dispositivo acusa a abertura indevida do porta-malas ou do capô do motor.

Já o alarme volumétrico utiliza um sensor ultrassônico, que emite ondas sonoras dentro do carro para monitorar possíveis movimentações internas. Uma cápsulas emite a onda e outra deve receber um certo padrão de onda. Qualquer alteração na onda ativa o sinal sonoro.

Formas de acionamento do sistema

O tipo mais comum de acionamento de alarme é apertar o botão do controle remoto. Esse dispositivo gera ondas de rádio que são interpretadas pela central do sistema, ativando-o. Porém, alguns equipamentos clandestinos conseguem, em algumas situações, identificar a frequência de onda emitida pelo controle, “copiá-la” ou bloquear o travamento das portas e ativação do alarme. Por isso, a polícia e especialistas em segurança alertam para sempre verificar se as portas foram realmente travadas e o alarme acionado ao deixar o veículo. (Veja como os criminosos agem).

Há alarmes modernos que têm um algoritmo especifico para cada equipamento, que randomiza o sinal emitido. Dessa forma, a sequência não é repetida, e apenas o sistema conhece qual a frequência a ser utilizada a cada acionamento.

Travamento remoto não é sinônimo de alarme

alarme portaAo comprar um veículo, verifique se na descrição consta expressamente que há alarme. Isso porque, algumas pessoas interpretam travamento remoto como sendo também acionamento de alarme. O veículo pode apenas permitir abrir fechar, por controle remoto, portas e janelas, mas não necessariamente ter ou acionar o dispositivo de alarme na mesma função.

De fábrica ou instalado

Carros zero quilômetro costumam ter restrições a realização de serviços fora da concessionária, sob pena do proprietário perder a garantia. Uma das vantagens em se manter o alarme original – ou instalado na concessionária – é que todo o seu desenvolvimento passou por controle de qualidade, como os demais componentes do veículo, que verifica até mesmo a interferência dos sinais ultrassônicos (se o alarme for volumétrico) em relação aos demais equipamentos eletrônicos do carro, como o rádio, por exemplo.

Já o alarme instalado fora da concessionária tem como vantagem poder ser instalado em outras áreas do veículo, que não na mesma posição homologada pela engenharia da fabricante do veículo, o que pode dificultar uma tentativa de desativação do sistema.

Tecnologia corrige danos na lataria sem afetar a pintura

Técnica corrige riscos, trincados e amassados do veículo sem deixar marcas disformes de tinta

carro antes-depois

Um risco grande ou mesmo um amassado no para-choque pode ser um aborrecimento ao proprietário do veículo. Mas, para tudo há conserto, e de preferência que não deixe marcas na pintura. Alcançar a cor exata para que a pintura seja perfeita é sempre um desafio aos profissionais que necessitam repintar um veículo. Para isso, equipamentos modernos e específicos são necessários, além de noções de combinação das cores e, principalmente, manter os olhos bem atentos ao trabalho de repintura.espectrofotômetro

Uma das novidades para este tipo de trabalho é a técnica que permite pintar apenas os riscos e não o carro todo ou parte do automóvel. O espectrofotômetro – um equipamento de leitura da pigmentação do veículo – permite o diagnóstico exato da cor aplicada na lataria. Assim, é possível misturar cada componente da tinta de forma que o resultado seja exatamente a tonalidade original de fábrica.

Ponto fundamental da reprodução de uma cor, a compreensão dos processos de como são desenvolvidas faz toda a diferença na hora aplica-las ao veículo. A repintura começa com a análise dos componentes da cor de um carro, para verificar, por exemplo, se a cor é metálica ou perolizada.

pintura carroA cor metálica aparenta refletir a luz, como um espelho. Já a perolizada tem como característica alterar a tonalidade conforme o ângulo de visão. O espectrofotômetro, permite fazer o cálculo da chamada curva de cor, pois fornece as quantidades e as combinações de cores que devem ser utilizadas para desenvolver a corda repintura, de acordo com a cor original.

pintura metalizadaUtilizar tintas à base d´água evita que a pintura deixe qualquer marca na lataria e ainda agilizar a secagem. Por esse processo, apenas a área danificada é recuperada, diminuindo assim o tempo e o custo do serviço. A técnica pode ser aplicada a qualquer modelos de veículo. O cliente paga de acordo com o grau do dano, não de acordo com o modelo do veículo.

Para assegurar de que não existem diferenças na tonalidade de cor do carro, ela é observada em diversos ângulos com o espectrofotômetro multiangular (25°, 45° e 75°). Se houver alguma diferença na cor, é feita uma nova mistura para que as pérolas, alumínio e pigmentos possam corrigir a diferença observada.

Camadas e polimentodetalhe-pintura-perolizada

Nas pinturas originais da maioria dos carros que estão em circulação hoje segue a estrutura: chapa metálica (carroceria), tratamento antioxidante (duas camadas), camada intermediária (primer, aquela que parece uma tinta sem brilho), base metálica (tinta) e verniz.

O polimento é uma técnica de acabamento em serviços de reparação, que ativa o brilho e elimina imperfeições como o acúmulo de materiais resultantes do processo de pintura, pois, quando se faz o polimento, retira-se uma camada muito fina do verniz, fazendo que os pequenos arranhões e imperfeições, que não ultrapassaram sua espessura, sejam retirados.

polimentoO polimento só é necessário em processos de repintura e retoque, já que a técnica é capaz de retirar pequenas sujeiras da pintura, eliminar escorridos ocasionados no momento da aplicação do verniz, igualar a textura e o brilho na junção da emenda.

É possível também polir o veículo sempre que houver necessidade de realçar o brilho ou eliminar riscos com pequenas profundidades na carroceria. Mas, é preciso ter em mente que, ao fazer o polimento, há uma diminuição do verniz, o que pode resultar em uma diminuição considerável dessa película, a ponto de não ser suficiente para proteger e dar o brilho desejado. A consequencia é a queima da pintura. Neste caso, é necessário repintar todo o veículo.

Freios em dia oferecem maior segurança em emergências

Manutenção do sistema de freio deve ser feita a cada dez mil quilômetros

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Qualquer problema que se tenha estando no meio do trânsito, geralmente a reação automática do motorista – e também a melhor saída – é pisar no freio. Um veículo como problemas nos freios é um grande risco, tanto para os passageiros, quanto para as demais pessoas no trânsito. Por isso, realizar revisões periódicas é fundamental para a segurança de todos no trânsito.

freioO sistema deve ser verificado, em média, a cada dez mil quilômetros ou, no máximo, dois anos de uso. A troca do fluido de freio garante que o sistema funcione sem riscos à segurança do automóvel. Há registros de casos de graves acidentes em que a perícia concluiu que o problema foi o fluido de freio, que acabou por não suportar uma frenagem brusca. Isso porque, ele é o responsável por acionar todo o sistema de frenagem do veículo. Dessa forma, caso esteja vencido ou abaixo do mínimo indicado, pode trazer riscos.

Para checar o nível de fluido não é preciso abrir a tampa do reservatório, que fica próximo ao motor e é em material transparente, justamente para que o seja verificado o nível sem que a tampa seja retirada. Caso o volume esteja abaixo do normal, é possível que haja algum vazamento no conjunto, que deve ser reparado. Nesses casos, é preciso verificar se cilindros, mangueiras, canos e conexões que integram o sistema têm algum defeito ou avaria.

Um dos locais de fácil percepção de que há algum problema é próximo às rodas. O fluido não deve ser apenas completado. É preciso que ele seja substituído. O painel também indica se há algo errado com o sistema de freio, por meio de uma luz – geralmente a do freio de mão. Mesmo se não existir vazamentos, o fluido de freio precisa ser substituído, conforme a recomendação do manual do veículo.

freio5A substituição evita que o líquido trabalhe com um percentual de água acima do recomendado. Isso porque, o fluido fica armazenado em um reservatório com abertura para a atmosfera. Assim, pode absorver a umidade do ar e reter água que, em grande quantidade, pode comprometer uma frenagem brusca. Esse tipo de situação altera o ponto de ebulição, diminuindo a capacidade do freio de atuar com segurança e precisão.

A falta do fluido também é prejudicial, pois pode oxidar e comprometer vários componentes do sistema de freios como cilindro-mestre, roda, válvula reguladora de pressão e válvulas da unidade hidráulica do ABS, por exemplo. Por isso, seguir a manutenção periódica, que avalia também as pastilhas e outros itens do sistema de freios do veículo é fundamental para evitar problemas e gastos maiores.

Assistentes de frenagem

freio3Os veículos novos contam com alguns sistemas que auxiliam em frenagens como o BAS – Brake Assist System – significa: “Sistema de Assistência à Frenagem” (conhecido ainda como AFU – Auxílio de Frenagem de Urgência – ou BA – Brake Assistance), foi criado para auxiliar o freio ABS (Anti-lock Braking System – tecnologia que evita o travamento das rodas), que só funciona eficientemente quando o pedal do freio é mantido fortemente pressionado.

Muitos motoristas, sem experiência com esse sistema de freio, pode se assustar com a trepidação natural que o acionamento do pedal provoca e parar de frear, ou frear com menos intensidade, o que compromete a eficiência do sistema. Para compensar esse tipo de comportamento – de aplicar maior ou menor pressão no pedal do freio – surgiu o BAS. O objetivo é alcançar a máxima eficiência do ABS, garantindo pressurização ideal do sistema hidráulico (ainda que o motorista não aperte o pedal com a força necessária).

Isso é possível graças a um dispositivo de detecção da velocidade de deslocamento do pedal de freio. Quando o sistema identifica que o pedal mexeu muito rapidamente, há liberação imediata do vácuo da unidade Booster, e o cilindro-mestre é acionado com força suficiente para que o ABS proporcione uma frenagem de emergência em segurança.

freio (1)Há ainda as luzes de freio adaptativas, que funcionam da seguinte forma: em caso de frenagens bruscas, de emergência, elas piscam alternadamente para alertar os motoristas que seguem atrás, reduzindo, assim, o risco de uma colisão traseira.

Já a Hold, que é associada aos freios ABS, mantém o veículo inerte em paradas temporárias, como nos semáforos, sem que o condutor precise manter o pé no freio. E o carro é liberado automaticamente apenas pressionando o acelerador. O sistema Hill Start Assistance (assistência de partida em aclives, em tradução livre) mantém o veículo parado por alguns segundos em inclinações, mesmo depois que o motorista solta o pedal do freio para pisar no acelerador.

Rodas podem ser recuperadas, mas serviço exige técnica

Peças podem ser recuperadas, mas serviço precisa ser executado com técnica e conhecimento

roda liga leve 0

Não é nada difícil encontrar buracos nas ruas. Além do desconforto na direção, o carro pode sofrer avarias por conta deles, principalmente nas rodas e suspensão. A batida da roda em um buraco pode ocasionar diversos danos como trincas, amassados ou até a quebra da peça. As trincas representam maior risco, pois podem ficar escondidas sob o pneu e acabar causando sérios acidentes.

rodaDanificadaA rodas de liga-leve, compostas por cerca de 80% de alumínio e 20% de metais como cobre ou magnésio, são mais frágeis, o que pode agravar o problema. Sua resistência é menor que a das rodas de ferro, por isso, correm o risco de estragar até mesmo em buracos menores e impactos considerados não muito fortes. Esse tipo de problema leva à procura por oficinas de recuperação de rodas. O reparo é mais barato que trocar por uma peça nova. Mas, é preciso ser criterioso na escolha da empresa que realiza este serviço de recuperação. A indicação é optar por estabelecimentos que ofereçam mão-de-obra especializada, que trabalhem com materiais de qualidade e que invistam equipamentos de ponta.

roda ralada 1A empresa precisa ter conhecimento técnico para saber exatamente como proceder de acordo com cada tipo de avaria. Há diversos tipos de reparos possíveis em uma roda, desde apenas endireitar a peça até trocar a parte de trás. A pintura e outros cuidados estéticos dependem do local do dano e do interesse do proprietário em realizá-los. Esfolados e riscos nas peças, que são apenas defeitos exteriores e não comprometem a utilização da roda, podem receber apenas uma boa pintura e estará novo de novo.

Quando um amassado não trinca a roda, a recuperação é simples, basta endireitar a região danificada. Mas, quando existe alguma fenda é preciso avaliar a extensão do problema, levando-se em conta a segurança para usá-la após o conserto. Geralmente, as fissuras nas rodas são preenchidas com um tipo de solda específica.

Até rodas diamantadas podem ser recuperadas

roda-liga-leveNa hora de estacionar, o motorista está sujeito a encostar a roda no meio-fio da calçada. Essa “raladinha”, mesmo em rodas de liga leve diamantadas, é possível consertar. Apesar de ser resistente a impactos, a roda de liga leve é mais frágil quanto a danos superficiais. Por isso, se as “raladinhas” forem constantes, o prejuízo acaba sendo bem maior.

roda pinturaO conserto normalmente começa com a retirada da tinta. Depois, são feitas as correções das imperfeições – como lascas e arranhões –, que recebem massa plástica ou solda, dependendo da extensão da avaria. Depois, a roda recebe uma base de fundo primer e tinta de acabamento, e ainda uma camada de verniz, que dá proteção à peça.

Se a roda de liga leve for do tipo diamantada (aquela com efeito brilhante e espelhado), o trabalho é um pouco mais complexo. Em vez de apenas pintada, para se eliminar os arranhões ou amassados é utilizado um torno copiador, capaz de reproduzir com exatidão o desenho da roda.

Bancos em couro precisam de cuidados periódicos

Hidratação é essencial para manter o couro saudável. Reparo e remoção de manchas exigem tratamento profissional

banco couro carroCarros com bancos em couro demonstram sofisticação e requinte. Mas, esse é um luxo que exige cuidados. Para manter o revestimento com aspecto de novo é preciso hidratação a cada dois ou seis meses, dependendo do clima da região e do uso. No Norte e Nordeste, por exemplo, que são regiões mais quentes, o uso constante do ar-condicionado exige que a hidratação seja feita a cada dois meses. No Sudeste, o prazo aumenta para quatro meses, e, no Sul, chega a seis meses. Essa orientação vale tanto para couro quanto para os materiais sintéticos, que imitam o couro.

O couro pode ter vida útil de até cinco anos. E a hidratação é importante para que o revestimento não resseque. Isso porque, o couro é como a pele humana, que precisa de hidratação e tratamento para não ressecar ou descamar. Manter o material limpo também é fundamental para prolongar sua vida útil e manter o aspecto bonito.

Limpeza

banco couro limpezaA cor do couro influi no prazo de limpeza. Em relação aos revestimentos de cor clara, o ideal é que a limpeza seja feita toda semana, já que até a roupa pode sujar o revestimento. Se o revestimento não tiver manchas, o serviço pode ser executado pelo proprietário do veículo mesmo, apenas usando pano úmido com sabão ou detergente neutro, e secar com uma flanela (outras substâncias como ceras automotivas, polidores, óleos, fluidos de limpeza, solventes, detergentes ou limpadores à base de amônia não são recomendados, pois podem danificar o acabamento natural do couro). Mas, se o couro estiver manchado, somente um profissional especializado será capaz de remover as marcas.

hidratação banco couroHidratação

Logo após a limpeza, assim que a superfície estiver seca, é possível hidratar o couro. O recomendado é utilizar um hidratante líquido, para facilitar a penetração do produto pelos poros do couro.  A retirada do excesso pode ser feita, em média, 40 minutos depois da aplicação. Mas, um tempo maior ajuda a deixar o couro ainda mais macio. Por exemplo, aplicar à tarde e retirar o excesso apenas pela manhã, mais aveludado o couro vai ficar.

Materiais sintéticos

Os materiais que imitam couro precisam dos mesmos cuidados em relação à limpeza e à hidratação que o couro de origem animal. Mas, uma ação importante é evite deixar o veículo exposto ao sol por muito tempo, pois, diferente do couro natural, o revestimento sintético ressaca facilmente e pode se quebrar.

Restaurações

couro carro bancoPequenos reparos podem ser feitos em peças com danos causados, por exemplo, pelo tempo de uso. Como o revestimento é costurado em pedaços, muitas vezes pode-se trocar somente a parte danificada. Mas, em alguns casos, o melhor é trocar também toda a peça ao redor, já que, de um lote para outro há diferença de tonalidade do couro. Já se o dano é apenas um pequeno arranhão, o reparo pode ser feito com pintura no local afetado. Para isso, o dano não pode passar da superfície da pigmentação.

Transporte correto da bicicleta evita multas e acidentes

Ao colocar as bicicletas no suporte, é preciso ficar atento para não cobrir a placa do veículo. Atender a regras evita multa e acidentes

bici-mareA bicicleta pode ser transportada no carro de diversas formas: desmontada no porta-malas, em suporte externo no teto ou fixado na carroceria, na caçamba e até dentro do veículo. O suporte externo é o item mais usado por quem não tem espaço no veículo ou prefere não desmontar a bike.

Esse equipamento pode ser encontrado de várias maneiras, por exemplo, para prender no teto, no engate, na tampa traseira, no estepe ou ainda na caçamba das picapes. Os mais procurados são suportes para tampa traseira e teto. No entanto, seja qual for o modelo escolhido, ele precisa respeitar as regras de utilizaçãoBikeRack.

A Resolução 349 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) disciplina o transporte eventual de cargas ou de bicicletas em automóveis, caminhonetes ou utilitários. Estabelece o peso máximo e a forma que o objeto deve estar acondicionado e afixado. Tudo isso para que a bicicleta, quando transportada, não coloque ninguém em perigo, nem atrapalhe a visibilidade ou a estabilidade na condução do veículo. No momento da instalação é importante se assegurar de que a montagem foi bem executada e que todas as peças estão bem firmes. Durante o transporte da bicicleta, é aconselhável verificar de vez em quando se ela continua bem presa.

Regras de instalação do suporte

transbike-suporteQuando é colocado na parte traseira do veículo, por exemplo, não pode encobrir a placa. Nesse caso, é preciso colocar uma segunda placa de identificação, no lado direito da traseira do veículo. O item deve seguir as mesmas regras de emplacamento habitual dos automóveis: ser lacrada e fixada pelo órgão de trânsito do Estado ou município. A largura da bicicleta não pode ultrapassar a do veículo e os indicadores de direção, como luzes de freio e dispositivos refletores, não podem ficar encobertos. É permitido também transportar a bicicleta em pé, afixada em cima do veículo. É importante que o motorista se lembre de verificar a altura total do veículo, para evitar bater ou enroscar a bicicleta em obstáculos de altura baixa.

Ignorar essas regras pode a condução e todos no trânsito em risco, e ainda resultar em multa. Dirigir um veículo com uma das placas de identificação encoberta é infração gravíssima, com multa de R$ 191,54, apreensão do veículo e perda de sete pontos na habilitação. Transitar com as dimensões acima dos limites estabelecidos legalmente é infração grave, multa de R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira.

Transporte interno

bik portamalaEm carros que possuem espaço para o transporte na parte interna é importante (caso ela vá desmontada) lembrar-se de prender os objetos soltos. Se for transportá-la montada, é essencial amarrá-la. A bicicleta deve estar sempre fixada de forma muito eficiente e segura para que, em caso de colisão, não se desprenda e atinja os ocupantes. Uma bicicleta de 15 quilos pode chegar a cinco toneladas caso haja uma colisão a 40 km/h.

Amortecedores: estabilidade, segurança e conforto

Durabilidade de um amortecedor é indicada no manual do veículo.

amortecedor-manutenção

Os primeiros modelos de carro tinham os eixos fixados diretamente à estrutura do veículo. A evolução separou o eixo da carroceria e introduziu as molas, o que permitiu que o movimento das rodas fosse independente. Essas peças servem para amortecer o impacto entre o solo e a carroceria do veículo, controlando o movimento das molas e conferindo mais estabilidade e conforto.

Nos primeiros modelos, quando o carro passava por uma pista irregular, por exemplo, as molas comprimiam e a energia acumulada produzia movimentos repetidos de extensão e compressão, fazendo o carro balançar muito. A oscilação da carroceria era tão forte que causava desconforto aos passageiros e comprometia a estabilidade, tornando a direção difícil e perigosa.

amortecedoresO amortecedor evoluiu com as pesquisas e passou a controlar o movimento das molas e manter a aderência dos pneus ao solo, garantindo, assim, maior estabilidade. A durabilidade dessa peça é indicada no manual do veículo e alcança, em média, 40 mil quilômetros. Mas é recomendável uma revisão na metade desse tempo para avaliar todo o conjunto da suspensão e prevenir danos.

O amortecedor trabalha em conjunto com as molas e outras peças, portanto, o ideal é uma avaliação completa do sistema. Quando o carro começa a balançar mais que o habitual, faz barulhos estranhos, fica “mole” após passar em um buraco ou quando ocorre um vazamento no próprio amortecedor são indícios de que é hora de uma revisão.

amortecedorA falta de manutenção nos amortecedores pode trazer sérios problemas como perda de estabilidade, trepidações, falta de aderência do pneu ao asfalto entre outros. Além disso, sobrecarrega as demais peças do sistema de suspensão, o que pode aumentar os gastos com uma manutenção corretiva, a falha nesse equipamento faz que os pneus se desgastem de forma desigual. O carro perde estabilidade e a roda pode quicar durante a frenagem, ameaçando a segurança.

Para estender a vida útil dos amortecedores, a dica ao trafegar por estradas de terra, ruas de paralelepípedos ou esburacadas é reduzir a velocidade para diminuir o impacto das peças e evitar uma sobrecarga.

Utilizar o óleo lubrificante certo conserva o motor

Escolha do óleo lubrificante do motor deve respeitar especificações do fabricante

óleo motor

Cada automóvel possui uma especificação adequada de óleo, devido a algumas condições, por isso, o primeiro passo quando se pensa em troca de óleo é consultar o manual do carro. Utilizar um óleo lubrificante inadequado para o veículo pode causar sérios danos ao motor e alto custo de reparo, pois podem causar desgaste, acúmulo de sedimentos, por exemplo.

O óleo tem um tempo de vida útil que deve ser respeitado. Fazer a troca no prazo correto é fundamental para garantir sua eficiência. A recomendação é sempre seguir o especificado no manual. Alguns restringem o uso do óleo sintético, mas se não houver nenhuma ressalva, o sintético tende a ser a melhor opção. A diferença entre óleo mineral, semisintético e sintético é a base do lubrificante. Apesar da base ser mineral para os três tipos, o mineral é obtido diretamente através do refino do petróleo. O sintético passa por um processo industrial, e as moléculas que o compõe são mais uniformes, o que gera benefícios como resistência à oxidação, melhor viscosidade, maior poder de limpeza. O semisintético é a mistura do mineral e sintético.

A viscosidade é a propriedade mais importante a ser observada. É definida pelo fabricante do veículo de acordo com o motor. Outro ponto relevante é o desempenho. Os óleos seguem uma classificação. Atualmente, o nível mais avançado o tipo SN.

Classificação

óleo motor aO manual indica a faixa de viscosidade ideal recomendada pelo fabricante, considerando as condições locais de temperatura. Os óleos seguem uma classificação recomendada pela sociedade de engenheiros automobilísticos, a SAE (Society of Automotive Engineers), que se refere à viscosidade do produto (que é a resistência do fluido para se movimentar em uma determinada temperatura).

No caso de condições de baixa temperatura, a classificação SAE designa a viscosidade por um número e pela letra W (que significa winter, inverno em inglês), por exemplo SAE 5W. No caso de condição de temperatura quente, a viscosidade é dada por um número, por exemplo SAE 40. O índice de viscosidade dos lubrificantes pode ser alterado por aditivos. Esse tipo de lubrificante é conhecido como óleo multiviscoso, designado pela classificação SAE, que se refere às temperaturas altas e baixas. Por exemplo, um óleo 5W30.

Há também uma classificação baseada no grau de severidade do serviço a que o motor diesel ou gasolina é submetido, desenvolvida pelo API (American Petroleum Institute). Esse nível de severidade é identificado pela adição de uma letra ao símbolo da linha. Um exemplo é o óleo SG, destinado a carros de passageiros a gasolina, caminhões de serviços leves e furgões fabricados a partir de 1989. Outros tipos são: SA, SB, SC, SD, SE, SF, SG, SH, SJ, SL.

Para cada motor, um tipo específico

troca_de_oleoMotores flex já contam com óleos específicos, que protegem o motor da água que se forma com o uso do etanol, já que essa água pode corroer o metal. Já os motores mais antigos demandam geralmente óleos com maior viscosidade, para que seja capaz de preencher as possíveis folgas entre os componentes do motor.

Uma dica importante é não completar o óleo. Salvo exceções como vazamento ou outras anormalidades. A quantidade colocada no momento da troca deve ser sempre suficiente até a próxima troca. É recomendável também substituir o filtro a cada troca de óleo, pois, como o lubrificante tem, entre outras funções, a capacidade de limpeza, acaba por acumular sujeira. O filtro retém essas impurezas e tende a saturar durante o período de utilização do óleo.

Eliminar pequenos defeitos no carro evita prejuízos no futuro

A manutenção preventiva é sempre mais simples e barata do que o conserto de um carro. Com o tempo, um probleminha pode virar um problemão e encarecer o orçamento

reparasjon

Problemas que parecem simples e pequenos, podem se transformar em um enorme abacaxi quando não recebem a devida atenção no tempo certo. Itens de segurança, como pneus e freios precisam ser verificados regularmente, para diminuir o risco de acidentes e o valor da conta do conserto.

Rodar com problemas nos freios, por exemplo, pode trazer grandes consequências, que muitas vezes poderiam ter sido evitadas com a simples troca das pastilhas. Da mesma forma, rodar com alguma farol queimado, além de infração que gera multa e pontos na carteira de habilitação, pode contribuir para um grave acidente, já que, no trânsito, ver e ser visto é uma premissa.

Os pneus também são itens que influenciam diretamente na segurança do veículo. Não é novidade que rodar com pneus carecas é perigoso. Mesmo assim, é possível ver nas ruas quem se arrisque rodando por aí com pneus gastos. Para aumentar sua durabilidade, é recomendável realizar periodicamente o rodízio dos pneus. Alinhamento e balanceamento também contribuem para a prolongar a vida útil dos pneus. Mas, quando eles atingirem o limite de desgaste, não tem jeito, é hora de trocá-los. (Leia mais sobre pneus)

Palhetas em bom estado e água no reservatório para limpar o parabrisa é fundamental. Mas conferir o estado da borracha do limpador de parabrisa não é uma ação muito comum. Muitos motoristas só se lembram dela quando, devido ao seu ressecamento, o vidro é riscado, o que acaba por comprometer a visibilidade do motorista. A troca da palheta muitas vezes não chega a 10% do valor de um parabrisa novo. Então, fazer essa verificação de vez acaba saindo bem mais em conta.

Correia dentada deve ser trocada a cada 50 mil km

correia dentadaResponsável pela conexão dos eixos comandos de válvulas com o virabrequim, a correia dentada faz a sincronia entre a abertura e fechamento das válvulas (tanto as de admissão como as de exaustão). Mas, quando ela se rompe, a movimentação das válvulas fica desordenada e elas podem vir a se chocar com os pistões. Se isso ocorrer, o carro não anda.

O proprietário do carro pode evitar que essa situação aconteça trocando a correia a cada 50 mil km (quilometragem definida pela maior parte das montadoras). Pois para consertar será preciso uma retífica do cabeçote do motor: é necessário substituir as válvulas e guias danificadas, refazer suas sedes (local onde elas são alojadas), com o intuito de garantir o correto assentamento e evitar a passagem de óleo para as câmaras de combustão, ou seja, um processo bem mais trabalhoso e caro.

Falta de lubrificação pode fundir o motor

nível óleoO lubrificante é fundamental para o funcionamento do motor. Não trocá-lo dentro do prazo, pode danificar diversas peças e reduzir o tempo de vida útil. Se o óleo estiver velho (mais de um ano no motor) ou muito abaixo do nível mínimo apontado pela vareta, ele perde suas funções. Dessa forma, não irá lubrificar, limpar, proteger e ajudar na refrigeração do propulsor. Assim, o funcionamento e o tempo de vida útil ficam comprometidos.

O motor pode inclusive fundir e, nesse caso, os gastos serão de alguns mil reais. Para não correr esse risco, o melhor é sempre verificar o nível do óleo e fazer a substituição dentro do prazo determinado pela montadora. Embora não seja recomendado, completar o óleo (desde que seja da mesma origem do utilizado, mineral ou sintético) é melhor do que rodar com pouco lubrificante. O filtro de óleo é igualmente importante. Sua troca deve ser no mínimo intercalada com a do lubrificante.

óleo motorDa mesma forma, a água é outro item fundamental para o funcionamento do propulsor, mas muitas vezes sua verificação acaba sendo negligenciada. A falta de água é uma das principais causas de motores fundidos. Sem água e fluido, a junta do cabeçote queima e, se o veículo continuar rodando, o motor funde. Por isso, o ideal é que o nível da água seja verificado pelo menos uma vez ao mês. E, lembrando que a água precisa de fluídos.

Proteja seu carro de enchentes e dirija com cautela na chuva

Dirigir em situações adversas exige maior cuidado do motorista para evitar grandes danos ao veículo

carro alagamentoA

Estamos no final do verão, época de muitas e inesperadas chuvas. O dia lindo de sol pode acabar com um temporal à tarde, geralmente com grande volume de água. O resultado é transtorno no trânsito e enchente por todos os lados. Para lidar de forma segura com uma enchente, seguir algumas dicas pode facilitar a vida do motorista ao se deparar com uma área alagada e evitar grandes danos ao veículo.

O primeiro passo é saber avaliar a situação e saber bem o carro que se tem. No caso de um carro pequeno, por exemplo, se a rua se transformar em um verdadeiro “rio”, é melhor não arriscar atravessar. As montadoras indicam uma altura máxima de água que permite esse tipo de travessia (geralmente o limite é a água não passar do centro da roda do carro).

Schuvae a avaliação visual permitir a travessia da área alagada, a indicação é dirigir em baixa velocidade e manter uma rotação mais alta e constante do motor (em torno de 2.500 rpm). Assim, evita-se a entrada de água no motor, já que isso pode contaminar seus componentes eletroeletrônicos.

No caso de carros com câmbio automático, o motorista precisa colocar o câmbio na posição 1, para evitar que o carro ganhe muita velocidade e dificultar a entrada de água no motor. Caso o veículo também conte com as opções “Winter” ou “Snow” para ajuste de tração, usar esses recursos é uma boa opção para ajudar no controle da velocidade e da rotação do motor.

Se mesmo seguindo as dicas sobre aceleração e controle das rotações do motor o carro simplesmente apagar durante a travessia, não tente dar partida novamente no motor. Isso reduz o risco de danos maiores ao motor por calço hidráulico (que é a entrada de água no motor). Veículos rebaixados e turbinados correm mais riscos de sofrer calço hidráulico. Por isso, esse tipo de carro deve sempre evitar qualquer área alagada.

Após passar por um alagamento, é preciso ir à oficina

oficinaAApós atravessar um alagamento, é importante conferir possíveis alterações no sistema elétrico, injeção eletrônica, verificar se há maus contatos. Visitar a oficina após passar por um alagamento é essencial, pois o carro pode ter sofrido contaminação do cânister, do óleo da transmissão, do eixo diferencial (no caso de veículos com tração traseira ou mesmo quatro por quatro). Isso determina uma redução da vida útil dos componentes integrantes desses conjuntos, além de riscos acentuados de falhas na embreagem, suspensão e freios. Além disso, é preciso limpar o sistema de ventilação, para evitar contaminação por fungos, micro-organismos e bactérias. Muitas vezes o conserto é simples, mas os “sintomas” podem ser imperceptíveis nessa fase, por isso a verificação é tão importante, já que, esperar o problema aparecer pode render grandes prejuízos.

Dirigir com segurança sob chuva exige cuidados

carros chuvaA regra é: diminuir imediatamente a velocidade quando começa a chover. É impossível dirigir rápido e de forma segura com pista molhada. O mais seguro é procurar rodar na parte mais seca da pista, ou seja, no trilho (a marca deixada pelo carro da frente). Também é aconselhável se evitar as faixas da pista e jamais acelerar nesses locais, pois a tinta, quando molhada, tona-se lisa e escorregadia. Há ainda o risco de aquaplanagem (quando os pneus do carro perdem aderência à pista por causa de lâmina de água). Se isso acontecer, o motorista precisa segurar firme o volante, tirar imediatamente o pé do acelerador e evitar frear bruscamente, até que os pneus do carro retomem o contato com a pista.

Para uma direção segura em dias de chuva, é importante que alguns itens do carro estejam revisados e em perfeitas condições de uso como o limpador de parabrisa, um dos itens mais importantes, já que sem ele é praticamente impossível enxergar o que vem à frente. O ar-condicionado auxilia (e muito) nos dias de chuva evitando que os vidros embacem. Juntamente com o desembaçador traseiro, são importantes instrumentos que evitam que a visualização seja ainda mais prejudicada.

Os freios precisam estar em bom estado. Em condições de chuva, é preciso antecipar a freada, acionando o pedal com calma e devagar, principalmente os veículos sem ABS. Assim, a parada levará mais tempo. Pneus carecas são um perigo em dias de chuva, pois sem ranhuras, o pneu não escoa a água e, por isso, a chance de aquaplanagem são maiores.parabrisa limpador

Na chuva, tudo fica mais difícil de ser visualizado, inclusive outros carros, portanto, manter o farol baixo aceso e as lanternas ligadas é imprescindível para poder ver e ser visto com maior facilidade.